Foi realizado no dia 29 de maio, e com muita emoção, a tradicional Coroação de Nossa Senhora, onde as Pastorais, Grupos e Movimentos participaram ativamente, com cheios de amor e carinho.
Nessa homenagem a Mãe querida, contamos com a Oração do Terço, Dança Litúrgica, músicas, pastorinhos e pastorinhas e a Coroaçção.
Nossa Senhora. Rogai por nós!
Blog da Comunidade Paroquial. Rua Joaquim Palhares, 227 Estácio - Próximo ao Metrô
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Primeira Eucaristia
Após o tempo de preparação, enfim chegou o dia, o dia da Primeira Eucaristia, onde 12 crianças e adolescentes participaram do grande Banquete. Sendo celebrada pelo Pe. Abdala, no dia 2 de maio, e com grande participação das famílias e da Comunidade todos puderam ver a emoção de cada um deles recebendo a a Comunhão.
Breve Histórico da Paróquia
Em agosto de 2008 foi celebrado o centenário da Igreja de São Joaquim, que foi inaugurada não ainda como Paróquia, porém, como um ponto de partida para a futura Paróquia de São Joaquim.
Para falarmos sobre a Paróquia, devemos regressar ao passado um pouco mais distante, com a criação da Freguesia do Divino Espírito Santo.
Na primeira metade do século XVIII, já existia a devoção ao Divino Espírito Santo, na localidade de Mataporcos (Largo do Estácio). Com isso, o Sr. Henrique Corrêa da Costa e a Sra. Antônia Maria de Jesus fizeram uma doação de parte de suas terras para a construção de uma capela.
A partir do ano de 1745 surge uma associação de leigos, a Irmandade do Divino Espírito Santo de Mataporcos, tendo o seu Estatuto formalizado no ano de 1860.
Com uma Igreja construída e movimento devocional, houve por bem criar, pelo Decreto Imperial número 1255 de 8 de julho de 1865, a Freguesia do Divino Espírito Santo, com o desdobramento das Freguesias de Santo Antônio, São Cristóvão e Engenho Velho, e tendo como primeiro Vigário o Rev. Pe. Venâncio Lins Telles Barreto.
Já com o terceiro vigário, o Rev. Pe. Isauro de Araújo Medeiros, nomeado em 24 de fevereiro de 1904, houve desavenças com a Irmandade, causando diversos transtornos ao religioso, onde se juntou as insatisfações de ter uma Igreja Matriz muito acanhada em suas proporções e de estilo colonial.
Paralelo a esses problemas paroquiais, o Rio de Janeiro, à época Distrito Federal, passava por diversas transformações urbanísticas, de onde sairia uma cidade de ruas estreita e pestilentas, para uma Capital da jovem República com novas ruas e largas avenidas.
Em uma dessas obras, o Prefeito Pereira Passos firmou acordo com a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, na figura do Arcebispo, o Cardeal Arcoverde, para a demolição da velha Igreja de São Joaquim, para o alargamento da Rua Estreita, atual Avenida Marechal Floriano, pagando a indenização de 200 contos.
Ao tomar conhecimento desse fato, Pe. Isauro enviou ao Arcebispo um relatório narrando a situação de sua Paróquia, e solicitando a doação do dinheiro da indenização para a construção de uma nova Igreja Matriz.
Tendo sucesso em sua solicitação junto a Mitra, escolheu o terreno e o comprou em 9 de setembro de 1904, não tardando o início das obras da nova Igreja Matriz, projetada pelo arquiteto redentorista Irmão Gregório, que levaria o nome da outra Igreja demolida.
Ainda com algumas obras por fazer, a nova Igreja de São Joaquim recebeu, no dia 30 de agosto de 1908, recebeu a bênção, em grande solenidade, presidida pelo Cardeal Arcoverde, contando com grande presença do clero do Rio de Janeiro, e inúmeras associações de fiéis, sendo ainda, celebrada Missa Pontifical. Fato que foi intensamente noticiado nos jornais carioca.
Por ocasião das celebrações das Bodas de Prata de Ordenação Sacerdotal de Mons. Isauro, no dia 9 de julho de 1925, fez-se a inauguração da casa paroquial e do Instituto Cardeal Arcoverde, que funcionou como colégio durante muitos anos, no prédio construído atrás da Igreja.
O ano de 1956 foi marcado pelos problemas de saúde e falecimento de Mons. Isauro, no dia 28 de fevereiro. Padre que dedicou toda a sua vida sacerdotal, 56 anos, à Paróquia de São Joaquim, onde serviu como Pároco durante 52 anos ininterruptos.
Por solicitação do Pároco o Rev. Pe. Francisco Olintho de Araújo Leitão, o Cardeal Jaime Câmara, em Decreto assinado em 12 de abril de 1969, trocou a titularidade da Paróquia, deixando de ter o Divino Espírito Santo como patrono, passando a ser São Joaquim, que vinha sendo a Matriz desde a sua construção em 1908.
No prédio anexo da Paróquia, além do Colégio Cardeal Arcoverde, também funcionou durante 4 anos, o Colégio Estadual Epitácio Pessoa, devido sua demolição para as obras do Metro, e o Banco da Providência, com uma creche.
Atualmente funciona, desde 27 de dezembro de 2003, nas instalações cedidas pela Paróquia, a Escola Diaconal Santo Efrém, onde prepara e forma os diáconos permanentes de nossa Arquidiocese.
Em 22 de dezembro de 1979, dia de Santa Francisca Xavier Cabrini, foi empossado o atual Pároco o Rev. Pe. Francisco Coutinho Abdala, que assistiu as modificações que o Metro trouxe para o Estácio, e que agora, volta a presenciar um novo período de obras que trará ares de modernidade ao bairro e novos desafios para a centenária Paróquia de São Joaquim.
Para falarmos sobre a Paróquia, devemos regressar ao passado um pouco mais distante, com a criação da Freguesia do Divino Espírito Santo.
Na primeira metade do século XVIII, já existia a devoção ao Divino Espírito Santo, na localidade de Mataporcos (Largo do Estácio). Com isso, o Sr. Henrique Corrêa da Costa e a Sra. Antônia Maria de Jesus fizeram uma doação de parte de suas terras para a construção de uma capela.
A partir do ano de 1745 surge uma associação de leigos, a Irmandade do Divino Espírito Santo de Mataporcos, tendo o seu Estatuto formalizado no ano de 1860.
Com uma Igreja construída e movimento devocional, houve por bem criar, pelo Decreto Imperial número 1255 de 8 de julho de 1865, a Freguesia do Divino Espírito Santo, com o desdobramento das Freguesias de Santo Antônio, São Cristóvão e Engenho Velho, e tendo como primeiro Vigário o Rev. Pe. Venâncio Lins Telles Barreto.
Já com o terceiro vigário, o Rev. Pe. Isauro de Araújo Medeiros, nomeado em 24 de fevereiro de 1904, houve desavenças com a Irmandade, causando diversos transtornos ao religioso, onde se juntou as insatisfações de ter uma Igreja Matriz muito acanhada em suas proporções e de estilo colonial.
Paralelo a esses problemas paroquiais, o Rio de Janeiro, à época Distrito Federal, passava por diversas transformações urbanísticas, de onde sairia uma cidade de ruas estreita e pestilentas, para uma Capital da jovem República com novas ruas e largas avenidas.
Em uma dessas obras, o Prefeito Pereira Passos firmou acordo com a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, na figura do Arcebispo, o Cardeal Arcoverde, para a demolição da velha Igreja de São Joaquim, para o alargamento da Rua Estreita, atual Avenida Marechal Floriano, pagando a indenização de 200 contos.
Ao tomar conhecimento desse fato, Pe. Isauro enviou ao Arcebispo um relatório narrando a situação de sua Paróquia, e solicitando a doação do dinheiro da indenização para a construção de uma nova Igreja Matriz.
Tendo sucesso em sua solicitação junto a Mitra, escolheu o terreno e o comprou em 9 de setembro de 1904, não tardando o início das obras da nova Igreja Matriz, projetada pelo arquiteto redentorista Irmão Gregório, que levaria o nome da outra Igreja demolida.
Ainda com algumas obras por fazer, a nova Igreja de São Joaquim recebeu, no dia 30 de agosto de 1908, recebeu a bênção, em grande solenidade, presidida pelo Cardeal Arcoverde, contando com grande presença do clero do Rio de Janeiro, e inúmeras associações de fiéis, sendo ainda, celebrada Missa Pontifical. Fato que foi intensamente noticiado nos jornais carioca.
Por ocasião das celebrações das Bodas de Prata de Ordenação Sacerdotal de Mons. Isauro, no dia 9 de julho de 1925, fez-se a inauguração da casa paroquial e do Instituto Cardeal Arcoverde, que funcionou como colégio durante muitos anos, no prédio construído atrás da Igreja.
O ano de 1956 foi marcado pelos problemas de saúde e falecimento de Mons. Isauro, no dia 28 de fevereiro. Padre que dedicou toda a sua vida sacerdotal, 56 anos, à Paróquia de São Joaquim, onde serviu como Pároco durante 52 anos ininterruptos.
Por solicitação do Pároco o Rev. Pe. Francisco Olintho de Araújo Leitão, o Cardeal Jaime Câmara, em Decreto assinado em 12 de abril de 1969, trocou a titularidade da Paróquia, deixando de ter o Divino Espírito Santo como patrono, passando a ser São Joaquim, que vinha sendo a Matriz desde a sua construção em 1908.
No prédio anexo da Paróquia, além do Colégio Cardeal Arcoverde, também funcionou durante 4 anos, o Colégio Estadual Epitácio Pessoa, devido sua demolição para as obras do Metro, e o Banco da Providência, com uma creche.
Atualmente funciona, desde 27 de dezembro de 2003, nas instalações cedidas pela Paróquia, a Escola Diaconal Santo Efrém, onde prepara e forma os diáconos permanentes de nossa Arquidiocese.
Em 22 de dezembro de 1979, dia de Santa Francisca Xavier Cabrini, foi empossado o atual Pároco o Rev. Pe. Francisco Coutinho Abdala, que assistiu as modificações que o Metro trouxe para o Estácio, e que agora, volta a presenciar um novo período de obras que trará ares de modernidade ao bairro e novos desafios para a centenária Paróquia de São Joaquim.
Quem é São Joaquim?
São Joaquim e Sant'Ana.
Em hebraico, Ana exprime "graça" e Joaquim equivale a "Javé prepara ou fortalece".
Alguns escritos apócrifos narram a respeito da vida destes que foram os primeiros educadores da Virgem Santíssima. Também os Santos Padres e a Tradição testemunham que São Joaquim e Sant'Ana correspondem aos pais de Nossa Senhora.
Sant'Ana teria nascido em Belém. São Joaquim na Galiléia. Ambos eram estéreis. Mas, apesar de enfrentarem esta dificuldade, viviam uma vida de fé e de temor a Deus.
O Senhor então os abençoou com o nascimento da Virgem Maria e, também segundo uma antiga tradição, São Joaquim e Sant'Ana já eram de idade avançada quando receberam esta graça.
A menina Maria foi levada mais tarde pelos pais Joaquim e Ana para o Templo, onde foi educada, ficando aí até ao tempo do noivado com São José. A data do nascimento e morte de ambos não possuímos, mas sabemos que vivem no coração da Igreja e nesta são cultuados desde o século VI.
São Joaquim e Sant'Ana...roguem por nós!
Em hebraico, Ana exprime "graça" e Joaquim equivale a "Javé prepara ou fortalece".
Alguns escritos apócrifos narram a respeito da vida destes que foram os primeiros educadores da Virgem Santíssima. Também os Santos Padres e a Tradição testemunham que São Joaquim e Sant'Ana correspondem aos pais de Nossa Senhora.
Sant'Ana teria nascido em Belém. São Joaquim na Galiléia. Ambos eram estéreis. Mas, apesar de enfrentarem esta dificuldade, viviam uma vida de fé e de temor a Deus.
O Senhor então os abençoou com o nascimento da Virgem Maria e, também segundo uma antiga tradição, São Joaquim e Sant'Ana já eram de idade avançada quando receberam esta graça.
A menina Maria foi levada mais tarde pelos pais Joaquim e Ana para o Templo, onde foi educada, ficando aí até ao tempo do noivado com São José. A data do nascimento e morte de ambos não possuímos, mas sabemos que vivem no coração da Igreja e nesta são cultuados desde o século VI.
São Joaquim e Sant'Ana...roguem por nós!
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