sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Deus faz grandes coisas por intermédio dos pequenos

O anjo disse a Maria que, para Deus, nada é impossível e ela deu o seu “sim” ao Senhor. Nossa Senhora ainda era uma menina, imaculada, pura, por isso pôde dizer: “Eis aqui a escrava do Senhor”. Ela esperava pelo Salvador, como todos O esperavam, mas nunca imaginara que Ele viesse dela. Essa graça era grande demais para o entendimentos dela, mas Deus a escolheu.
Como isso aconteceu já que ela era tão pequena? Porque para Deus nada é impossível. O Senhor faz grandes coisas por intermédio dos pequenos. É para o pequeno e para o humilde que Ele manifesta a Sua glória.
“O que agrada a Deus, em minha pequena alma, é que eu ame a minha pequenez e minha pobreza. É a esperança cega que tenho em Sua misericórdia”.
É difícil, para o orgulhoso, acolher sua pequenez e assumir que é pequeno. Por isso assuma-se e ame-se, pois o que agrada a Deus e o que dá liberdade para Ele agir em nós é quando somos pequenos, pobres e humildes e assumimos nossa pequenez.
Sou uma “poeirinha”, mas Deus olha para mim, põe os olhos em mim, como disse Maria. E isso acontece porque sou pequeno. Aceito, assumo e amo a minha pequenez. Maria nunca quis ser grande, por isso o Senhor olhou para ela e fez nela maravilhas.
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

"Primavera de Museus" na Arquidiocese

O Museu Arquidiocesano de Arte Sacra (Maas)  participará pela primeira vez do “Primavera de Museus”, que mobiliza os museus do país a trabalhar em torno de uma mesma temática envolvendo ações com foco na comunidade, além de estimular e incentivar a visitação a museus.
 Este ano será a 8ª edição do “Primavera de Museus”, que terá como tema ‘Museu criativo’. O Museu Arquidiocesano de Arte Sacra estará desenvolvendo diversas atividades de 24 a 28 de setembro, de 9h às 16h, com entrada gratuita.
Na programação constam as palestras: dia 24 de setembro, das 13h às 16h, “História da Arte Sacra no Brasil: uma colônia barroca”, sob a responsabilidade da doutora em história da arte, Janayna Ayres. Dia 25 de setembro, das 13h às 15h, “Devoção Mariana a partir dos 4 dogmas de Maria’, com o doutor em teologia, padre Waldecir Gonzaga. Dia 26 de setembro, das 13h às 15h, “Conservar para não Restaurar”, com a mestre em história e crítica de arte, a restauradora Mônica. Dia 27 de setembro, a partir das 13h, será a sessão pipoca com o filme “Karol: O Homem Que Se Tornou Papa", que retrata a vida de São João Paulo II antes de se tornar Papa. E, finalizando, dia 28 de setembro, das 11h às 16h, haverá medições e oficinas de artes voltadas para crianças.
O Museu Arquidiocesano de Arte Sacra está localizado na Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro, na Avenida Chile, 245, no Centro. Mais informações pelo telefone: 2240-2669 ou pelo email maas@catedral.com.br.
Fonte: arqrio.org

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

"Jesus está no meio do povo, não fala de seu púlpito", afirma o Papa

Jesus não é um professor que fala de seu púlpito, mas está no meio do povo e se deixa tocar para curar. Foi o que disse o Papa Francisco na Missa presidida esta manhã na Casa Santa Marta.
Comentando o Evangelho do dia, o Pontífice refletiu sobre três momentos da vida de Jesus. O primeiro é a oração. Jesus passa “toda a noite rezando a Deus”. Parece um pouco estranho que Aquele que veio para nos salvar reze ao Pai”, disse o Papa. “E o faça com frequência. Mas Jesus é o grande intercessor”:
“Ele está diante do Pai neste momento, rezando por nós. E isto deve nos encorajar! Porque nos momentos difíceis, de necessidade e de tantas coisas, devemos pensar: ‘Mas Tu estás rezando por mim. Reza por mim junto ao Pai!’. É a sua missão hoje: rezar por nós, pela sua Igreja. Nós nos esquecemos disso com frequência, que Jesus reza por nós. Esta é a nossa força. Dizer ao Pai: ‘Mas se Tu, Pai, não nos olha, olha teu Filho que reza por nós’. Jesus reza desde o primeiro momento: rezou quando estava na terra e continua a rezar agora por cada um de nós, por toda a Igreja”. 
Depois da oração, Jesus escolhe os 12 Apóstolos. O Senhor diz claramente: “Não foram vocês que me escolheram. Eu escolhi vocês!”. “Este segundo momento – afirma o Papa – nos dá coragem: ‘Eu fui escolhido, fui escolhida pelo Senhor! No dia do Batismo, Ele me escolheu’. E Paulo, pensando nisso, dizia: ‘Ele escolheu a mim, desde o seio de minha mãe’”. Nós cristãos, portanto, fomos escolhidos:
“Essas são coisas de amor! O amor não olha se alguém tem o rosto belo ou feio: ama! E Jesus faz o mesmo: ama e escolhe com amor. E escolhe todos! Ele, na lista, não tem ninguém importante – entre aspas – segundo os critérios do mundo: são pessoas comuns. Mas uma coisa – sim – destaca-se em todos: são pecadores. Jesus escolheu os pecadores. Escolhe os pecadores. E esta é a acusação que os doutores da lei e os escribas fazem: ‘Ele come com os pecadores, fala com as prostitutas.’. Jesus chama todos! Lembram aquela parábola das núpcias do filho: quando os convidados não aparecem, o que faz o dono da casa? Manda os seus servos: ‘Ide e trazei todos à casa! Bons e maus’, diz o Evangelho. Jesus escolheu todos!”.
Jesus – continuou o Papa - também escolheu Judas Iscariotes, “que se tornou o traidor ... O maior pecador para Ele. Mas foi escolhido por Jesus”. Depois, há o terceiro momento: “Jesus próximo do povo”. Em muitos vão até Ele “para ouvi-lo e serem curados de suas doenças. Toda a multidão procurava tocá-lo”, porque “d’Ele saia uma força que curava todos”. Jesus está no meio do seu povo;
“Não é um professor, um mestre, um místico que se afasta do povo e fala da cátedra. Não! Está no meio do povo; se deixa tocar; deixa que as pessoas perguntem. Assim é Jesus: perto do povo. E essa proximidade não é uma coisa nova para Ele: Ele a sublinha em seu modo de agir, e é algo que vem desde a primeira escolha de Deus para o seu povo. Deus diz ao seu povo: “Pensem, qual povo tem um Deus tão próximo como Eu estou próximo de vocês?”. A proximidade de Deus ao seu povo é a proximidade de Jesus às pessoas”.
“Assim é o nosso Mestre, assim é o nosso Senhor – concluiu o Papa -; alguém que reza, alguém que escolhe as pessoas e alguém que não tem vergonha de estar próximo do povo. E isso nos dá confiança n’Ele. Confiamos n’Ele porque reza, porque nos escolheu e porque está próximo de nós”

Semana de Cura pela Palavra