terça-feira, 21 de abril de 2015

Igreja no Rio de Janeiro terá novos acólitos no dia 25

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“Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-se dela, porque era como ovelhas que não têm pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas. A hora já estava bem avançada quando se achegaram a ele os seus discípulos e disseram: Este lugar é deserto, e já é tarde. Despede-os para irem aos sítios e aldeias vizinhas comprar algum alimento. Mas Ele respondeu-lhes: Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mc 6, 34-37).

Com o tema “Dai-lhe vós mesmos de comer”, os seminaristas Anderson Manoel dos Santos, Eraldo de Souza, Felipe Machado, Guilherme Freitas, José Carlos Rosa, Marcelo Henrique Freitas, Thiago Luiz Serejo e Vítor José de Oliveira, que estão na fase final em direção ao sacerdócio, vão receber o ministério do acolitato no dia 25 de abril, no Santuário de São Sebastião dos Frades Capuchinhos.

Para o reitor do Seminário de São José, cônego Leandro Câmara, esse é um passo importante antes do sacerdócio, e espera ordenar, ainda neste ano, novos diáconos para a Igreja.

“Que eles possam ver neste passo a mão de Deus que os conduz desde o início do processo formativo até a confirmação da vocação: a ordenação. Este passo é bastante importante e decisivo para o próximo que será a ordenação diaconal. Esperamos que, em dezembro, tenhamos novos diáconos para a Igreja no Rio de Janeiro. A esperança da Igreja é de que a vocação deles se confirme e se concretize num serviço cada vez mais generoso, desprendido de si mesmo e dedicado ao povo de Deus”, disse.
O que é acolitato?

O acolitato é um ministério instituído (não ordenado) e que remonta a uma antiga tradição da Igreja. Os seminaristas recebem esse apostolado antes da ordenação diaconal. O acólito é instituído para auxiliar na organização do altar e da Liturgia, na formação dos leigos para receber o sacramento. Além disso, ele se torna um Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão e pode, assim, entregar a Eucaristia durante as celebrações litúrgicas e levá-la aos enfermos.
Mais um passo para o sacerdócio

Este será mais um passo para os seminaristas. Quanto a eles, esperam ansiosos pelo dia da consagração e confirmação da vontade de Deus em suas vidas.
O Santuário São sebastião fica na Rua Haddock Lobo, 266, Tijuca. A celebração será ás 8:30 no dia 25 de abril.
Fonte: arqrio.org

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Papa diz que a Divina Misericórdia supera todo limite humano

Após a Santa Missa, o Papa Francisco rezou o Regina Coeli,
que foi inspirado na liturgia deste Domingo da Misericórdia


Após a Missa deste domingo, 12, o Papa Francisco assomou à janela do apartamento Pontifício para rezar, com os milhares de fiéis reunidos na Praça São Pedro, a oração mariana do Regina Coeli.
Inspirado na liturgia deste Domingo da Misericórdia, o Santo Padre falou do mistério pascal manifestado em plenitude na amabilidade de Jesus, que indo de encontro à incredulidade de Tomé, mostra-lhe suas chagas, sinais de sua paixão, para que possa chegar à plenitude da fé pascal.
“Tomé é alguém que não se contenta e busca, pretende verificar pessoalmente, ter uma experiência pessoal própria. Após as iniciais resistências e inquietudes, por fim também ele passa a acreditar, mesmo avançando com cansaço. Jesus o espera pacientemente e se oferece às dificuldades e inseguranças do último a chegar”.
O Senhor proclama “Bem-aventurados” aqueles que acreditam sem ver e a primeira é Maria, recordou o Papa, observando que Jesus também vai ao encontro à exigência do discípulo incrédulo. “Coloque aqui o teu dedo e olha as minhas mãos”.
“Ao contato salvífico com as chagas do Ressuscitado, Tomé manifesta as próprias feridas, as próprias lacerações, a própria humilhação. No sinal dos pregos encontra a prova decisiva de que era amado, esperado, entendido. Encontra-se diante de um Messias pleno de doçura, de misericórdia, de ternura. Era ele o Senhor que buscava nas profundidades secretas do próprio ser, pois sempre soube que era assim”.
O Papa disse que ao ter este contato pessoal com a amabilidade e a misericordiosa paciência de Deus, Tomé compreende o significado profundo da sua ressurreição e, intimamente transformado, declara a sua fé plena e total Nele, exclamando: “Meu Senhor e meu Deus!”.
Tomé pode tocar o Mistério pascal que manifesta plenamente o amor salvífico de Deus, rico em misericórdia.
Este II domingo de Páscoa, disse o Papa Francisco, convida todos a contemplar nas chagas do Ressuscitado a Divina Misericórdia, que supera todo limite humano e resplandece sobre a obscuridade do mal e do pecado.
“Um tempo intenso e prolongado para acolher as imensas riquezas do amor misericordioso de Deus. Será o próximo Jubileu Extraordinário da Misericórdia, cuja Bula de convocação promulguei na tarde de ontem na Basílica de São Pedro. “Misericordiae Vultus”, o Rosto da Misericórdia é Jesus Cristo. Tenhamos o olhar voltado para Ele. E que a Virgem Mãe nos ajude a sermos misericordiosos com os outros como Jesus é conosco”.
Após saudar os diversos grupos de peregrinos presentes na Praça, o Santo Padre dirigiu suas cordiais felicitações aos fiéis das Igrejas do Oriente que, segundo seu calendário, celebram neste domingo, 12, a Santa Páscoa e aos armênios vindos para participar da celebração na Basílica Vaticana.

O Pontífice também agradeceu e retribuiu as mensagens de Páscoa chegadas de todo o mundo nas últimas semanas, manifestando a todos afeto e proximidade, reiterando seu pedido de que continuem a rezar por ele.
Fonte: Canção Nova