domingo, 22 de dezembro de 2013

Santa Francisca Xavier Cabríni

Chamada por Pio XII de “heroína dos tempos modernos”, Santa Francisca nasceu em Sant’Angelo de Lódi, na Lomabardia, Itália, em 1850. Última dos 13 filhos de Agostinho Cabríni e Estela Oldini, recebeu no batismo o nome de Maria Francisca, ao qual mais tarde ajuntou o de Xavier, pelo seu amor e veneração ao apóstolo das Índias.
Aos 11 anos fez voto de castidade. Seguiu a carreira do magistério com as religiosas Filhas do Sagrado Coração de Jesus, em Arluno, terminando-a aos 18 anos. Sentindo vocação divina, pretendeu entrar para essa Congregação religiosa, mas foi recusada por falta de saúde.
Exerceu durante dois anos o cargo de professora primária em Vidardo e durante três anos dedicou-se na sua terra à instrução religiosa da juventude e ao tratamento dos enfermos e daqueles que eram atingidos pela peste. Aos 23 anos tentou mais uma vez ser religiosa nas Filhas do Sagrado Coração, mas de novo obteve uma negativa.
Após isso, Santa Francisca transladou-se à “Casa da Providência” em Codogno, a fim de a reformar, pois estava em franca decadência. Fez a profissão em 1877 e a partir disso, em meio a grandes tribulações e sofrimentos, ela encontrou as sete primeiras companheiras de sua futura Obra.
Três anos mais tarde, fundou uma nova Congregação religiosa. A 10 de novembro de 1880 alojou-se, com sete companheiras, num desmantelado Convento franciscano, onde, a 14 do mesmo mês, deu princípio ao novo Instituto, com a inauguração de uma capela em honra ao Sagrado Coração de Jesus. Um mês mais tarde, a sua Obra recebia a aprovação episcopal. Francisca contava então 30 anos.
Enquanto se dedicava com as companheiras à educação das meninas e à catequização dos rapazes, foi compondo as regras do seu Instituto, obra de prudência sobre-humana, que recebeu aprovação episcopal em 1881 e a definitiva da Santa Sé em 1907. Em 1884, com 7 anos de vida, a Obra já contava com cinco casas.
Em 1887, partiu para Roma onde, a princípio, só encontrou dificuldades e portas fechadas até que, com fé, simplicidade e perseverança, Santa Francisca obteve a autorização do Cardeal Vigário para construir uma escola gratuita para pobres fora da Porta Pia e um asilo infantil na Sabina, em Aspra.
O problema da emigração italiana para a América do Norte preocupava o então Bispo de Placença, Mons. Scalabrini, que pediu à serva de Deus algumas das suas religiosas para irem socorrer aqueles desamparados. Mas a virtuosa fundadora não se decidia a responder, pois pensava nas Missões do Oriente. Foi então consultar o Papa Leão XIII que, após ouvir Francisca, concluiu: “Não ao Oriente mas ao Ocidente”. E desde esse momento ficou decidida a sua partida para Nova Iorque, a qual veio realizar pela primeira vez em 1889.
Quase aos 40 anos de idade, começa uma série ininterrupta de viagens, percorrendo a América inteira, transpondo a cavalo a Cordilheira dos Andes, sendo por toda parte conhecida como a“Mãe dos emigrados”. Ia de casa em casa, a procura da ovelha perdida, do enfermo e da criança ignorante. Lutou denotadamente contra a fome, as enfermidades e a própria morte.
Em 1912 fez a sua última viagem de Roma a Nova Iorque. A santa fundadora das Missionárias do Sagrado Coração morreu em Illinois, perto de Chicago, a 22 de dezembro de 1917, com 67 anos de idade. Igual era o número das casas que então deixara fundadas e que em 1938 subiam a mais de 100, com cerca de 4.000 religiosas.
A fama das suas virtudes e os prodígios por ela operados fizeram que logo após a morte se começasse o processo da sua beatificação, que veio a se realizar em 1938. Foi canonizada pelo Papa Pio XII a 7 de julho de 1946.
Santa Francisca Xavier Cabríni, rogai por nós!

Fonte: cancaonova.com

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

José de Anchieta poderá ser canonizado em 2014

O beato espanhol José de Anchieta poderá ser canonizado no próximo ano. Foi o que disse em coletiva o arcebispo de Aparecida e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Raymundo Damasceno Assis, na quarta-feira, 17 de dezembro.
A CNBB e outras instituições brasileiras enviaram recentemente um pedido ao Papa Francisco para que avaliasse a canonização deste santo tão importante em terras brasileiras. “Eu tive a honra e a alegria de receber um telefonema pessoal do Santo Padre para dizer justamente que acolhia positivamente esse pedido”.
“Esse grande missionário merece ser colocado como modelo de seguimento do Evangelho. Ele deixou marcas profundas no início da colonização do Brasil, como também na sua evangelização”, disse o cardeal ao falar que o beato tem muitas características que o favorecem como digno da honra dos altares.
A notícia em favor do catequista e defensor dos indígenas, considerado apóstolo do Brasil, foi recebida com alegria pelo cardeal. A data ainda deverá ser agendada pela Santa Sé, ao que adiantou Dom Damasceno: “Talvez para o próximo ano, quem sabe, esta notícia vai causar muita alegria em todo o Brasil”.
 Outro jesuíta no catálogo dos santos
No último dia 13 de dezembro, o Papa Francisco estendeu à Igreja universal o culto litúrgico em honra ao Beato Pedro Fabro, sacerdote professo da Companhia de Jesus, nascido em Le Villaret, Alta Saboia, (França) em 13 de abril de 1506, falecido em Roma em 1º de agosto de 1546, e beatificado por Pio IX em 5 de setembro de 1872.
Amigo de Inácio de Loyola e Francisco Xavier, o novo santo que se considerava “um contemplativo na ação”, teve uma vida breve, apenas 40 anos. Os últimos dez anos, no entanto, foram de intenso serviço apostólico no centro e norte da Itália, na França, na Bélgica, em Portugal e na Alemanha, que começava a se dividir pelo protestantismo nascente, numa época  de tensões e mudanças, também no campo das idéias e costumes.
 Quem foi José de Anchieta
 Padre José de Anchieta nasceu em São Cristóvão da Laguna, em Tenerife, nas Ilhas Canárias (Espanha), no dia 19 de março de 1534. Estudou em Coimbra, Portugal, onde ingressou na Companhia de Jesus, em 1551. Anchieta veio para o Brasil, chegando aqui no dia 13 de julho de 1553. Permaneceu alguns meses em Salvador, na Bahia. Já a caminho da Capitania de São Vicente, em São Paulo, visitou pela primeira vez a aldeia de Reritiba, hoje cidade de Anchieta, no Espírito Santo.
Em 25 de janeiro de 1554, ainda noviço jesuíta, esteve presente na fundação da vila de Piratininga, berço da futura metrópole de São Paulo, no atual Pátio do Colégio. Em 1563, como refém dos índios Tamoios, iniciou seu famoso Poema da Virgem, com 5.732 versos latinos, alguns dos quais teriam sido tracejados nas areias da praia de Iperoig, na Baixada Santista.
Anchieta participou da fundação do Rio de Janeiro, ao lado de Estácio de Sá, em 1565. No mesmo ano, foi ordenado sacerdote, em Salvador, na Bahia.
Sua atividade foi intensa e fecunda: professor de latim, catequista, dramaturgo, escritor, poeta, estudioso de fauna e de flora. Foi músico, enfermeiro, construtor de capelas, conselheiro espiritual, pacificador e defensor dos índios.
Superior em diversas comunidades dos jesuítas, foi o sucessor do padre Manuel da Nóbrega como Provincial da Companhia de Jesus no Brasil.
Passou seus últimos anos de vida em Reritiba (ES), onde faleceu em 9 de junho de 1597, com 63 anos de idade, 44 anos de apostolado eficaz, criativo e incansável.
O Apóstolo do Brasil foi beatificado pelo Papa João Paulo II, em Roma, no dia 22 de junho de 1980.
Fonte: arqrio,org

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Papa Francisco comemora 44 anos de ordenação presbiteral


Nesta sexta-feira, 13 de dezembro, comemoram-se 44 anos da ordenação presbiteral de Jorge Mario Bergoglio. Hoje investido das suas funções de Bispo de Roma e de Pastor Universal da Igreja, o Papa Francisco continua a cumprir a sua missão sacerdotal a começar pela missa matinal na Capela da Casa de Santa Marta. O Santo Padre foi ordenado sacerdote na Companhia de Jesus no ano de 1969.
O Santo Padre disse que os cristãos “alérgicos aos pregadores” fecham-se ao Espírito Santo. A Palavra de Deus no Evangelho deste dia propõe a passagem em que Jesus compara a geração do seu tempo às crianças sempre descontentes, que não sabem jogar com felicidade, não tocam , não dançam... nada lhes está bem...! Aquela gente não era aberta à Palavra de Deus – afirma o Papa - recusavam o mensageiro e não a mensagem. “Recusaram João Batista porque diziam que ele não comia nem bebia e era um endemoniado! Recusam Jesus porque comia e bebia era amigo de publicanos e pecadores”, analisou o Santo Padre.
Papa Francisco disse ainda que muitas pessoas têm sempre motivos para reclamar. “A gente daquele tempo preferia refugiar-se numa religião mais elaborada: nos preceitos morais como os fariseus; no compromisso político como os saduceus; na revolução social como os zelotes. Também Jesus lhes faz avivar a memória: ‘Os vossos pais fizeram o mesmo com os profetas’. O Povo de Deus tem uma certa alergia para com os pregadores da Palavra: os profetas, perseguiu-os e matou-os”, ressaltou.
“Estes cristãos tristes” – disse o Papa Francisco – “não acreditam no Espírito Santo, não acreditam naquela liberdade que vem da pregação, que te repreende, ensina-te, esbofeteia-te; mas é precisamente a liberdade que faz crescer a Igreja”, afirmou.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Significados do Advento


Abre-se o Advento, tempo da vinda e da chegada de Jesus. A Igreja inicia o ano litúrgico. Retoma a esperança de Israel, alimentada pelos profetas, que abasteciam a expectativa messiânica. Mensagem atualíssima em linguagem a ser compreendida.
A primeira semana nos faz olhar o futuro: o Senhor retornará. No domingo inaugural, sua volta é proposta no Evangelho de Mateus, através do discurso escatológico (24, 37- 44), isto é, referente aos últimos acontecimentos. Quando Ele virá novamente? Ninguém sabe, exceto o Pai. A afirmação do desconhecimento desautoriza acreditar em pessoas que, vez por outra, surgem, determinando o fim dos tempos, a conclusão da história, a destruição do mundo ou a vinda do Filho do Homem. Todos enganadores. Curioso é que há sempre gente que se deixa (ou gosta?) de ser enganada.
Coisa certa do discurso: Ele voltará e está próximo. Tal proximidade não é imediata ou a ser datada, pois para Deus “um dia é como mil anos e mil anos como um dia” (2 Pd 3, 8). Daí decorre a certeza da imprevisibilidade. Virá como um ladrão e na hora em que não pensarmos. Portanto, são inúteis os prognósticos e podem levar a fé ao descrédito ao se confundir o certo pelo duvidoso.
Mesmo guerras, revoluções, epidemias e intempéries, desvelando a finitude humana e a precariedade natural, não indicam o fim com precisão. No entanto, é comum e compreensível dizer diante de calamidades, sobretudo morais: “é o fim do mundo”. Sabemos, porém, que não é o fim total, mas parcial. Apenas para quem foi atingido. As experiências trágicas ou traumatizantes, todavia, sinalizam para a conclusão definitiva, no desejo de recuperação imediata e abrangente.
O discurso sobre o retorno do Senhor faz parte do credo. Compõe a profissão de nossa fé católica e apostólica. Também em relação ao sentido último: a vitória da vida sobre a morte. Daí a ressurreição final e universal. A vitória da justiça sobre a injustiça. Daí o juízo final e universal. Prêmio e castigo para uns e outros. O fim é renovação. Não simples destruição. O como também não é sabido.
Por mais que possa parecer-nos linguagem simbólica demais ou mítica, ainda que na justa medida, carregam dentro de si o desejo íntimo e natural do espírito humano pelo triunfo da vida e do bem. Deus não frustrará tal desejo. Virá ao seu encontro, para além da precariedade de toda linguagem. É o que nos cabe esperar. Pelo advento do Cristo glorioso, aguardamos a novidade da transformação.
Coisa certa do discurso é ainda o que fazer agora. Prático e criativo, não é receituário. Do futuro, encaminha-nos ao presente em construção, na liberdade, possível de erros. Convoca à prontidão, à vigilância, à preparação. À prática perseverante, serena e alegre da fé, muitas vezes corajosa em meio às incompreensões e às perseguições até o martírio. À prática do amor e suas implicações, não declaratório apenas, mas efetivo, na justiça e no perdão. À prática da esperança, segura e firme qual âncora para a chegada ao porto seguro. Às práticas das virtudes humanas para bons e estáveis relacionamentos. Em suma, à vida de santidade no crescimento da graça, pela vivência dos sacramentos. À existência em Cristo nos estados de vida e nas profissões.
O tema do retorno do Senhor não só nos projeta para realidades futuras. Faz-nos responsáveis pelo tempo presente, o advento de Cristo na história e na vida das pessoas. Ele também vem nos acontecimentos e, especialmente, nos pobres. Aguarda-nos com suas surpresas. Já está entre nós.
O Advento é mais considerado em relação ao Natal. É o caminho imediato e mais fácil para preparar as festas natalinas. A criatividade pastoral desperta as energias que os festejos contêm. Estão enraizadas no nosso substrato católico cultural. Se assim não fosse, não teria sentido algum celebrar o Natal. O que nos cabe fazer devido ao sentido? Oferecermos Jesus, especialmente às novas gerações. Facilitarmos sua presença na sociedade. Jesus Cristo é sempre muito bem vindo.
Autor: Dom Edson de Castro Homem - Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro
Fonte: arqrio.org

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

“O Batismo é a carteira de identidade do Cristão”

Fé, alegria, entusiasmo e esperança são alguns dos sentimentos que as multidões trazem à Praça de São Pedro nas audiências gerais de quarta-feira. Hoje, dia 13 de novembro, o Pontífice refletiu sobre a afirmação que fazemos no Credo: "Professo um só batismo para o perdão dos pecados". "Trata-se da única referência explícita a um Sacramento no interior do Credo. Efetivamente o Batismo é a porta da fé e da vida cristã”, disse.
A porta da fé e da vida cristã é o Batismo e este é o único Sacramento referido no Credo. O Papa Francisco apontou três elementos fundamentais: Professo; um só batismo; e remissão dos pecados. O primeiro elemento é – diz-nos o Papa Francisco – professo. Quando no Credo dizemos que “professo um só Batismo para a remissão dos pecados”, afirmamos que este sacramento é, em certo sentido, "a carteira de identidade do cristão: um novo nascimento, o ponto de partida de um caminho de conversão, que se estende por toda a vida".
“Neste sentido o dia do nosso Batismo é o ponto de partida de um caminho de conversão que dura toda a vida e que é continuamente sustentado pelo Sacramento da Penitência.”
O Santo Padre apresentou, então, o segundo elemento: um só batismo:
“Segundo elemento: ‘um só batismo’. Esta expressão recorda-nos aquela de S. Paulo: Um só Senhor, uma só fé, um só batismo. A palavra batismo significa literalmente ‘imersão’ e, com efeito, este sacramento constitui uma verdadeira imersão espiritual na morte de Cristo, da qual se ressuscita com Ele como novas criaturas.”
Este novo nascimento – afirmou o Santo Padre - dá-se através de uma verdadeira imersão espiritual na morte de Cristo, pois, batismo significa imersão, para que possamos ressuscitar com Ele para uma vida nova.
Terceiro e último elemento: a remissão dos pecados:
“Finalmente, um breve apontamento sobre o terceiro elemento: para a remissão dos pecados. No sacramento do Batismo são remidos todos os pecados, o pecado original e todos os pecados pessoais, como também todas as penas do pecado.”
Assim, o Batismo – continuou o Santo Padre - representa uma poderosa intervenção da misericórdia divina na nossa vida, que nos garante o perdão de todos os pecados: do pecado original e de todos os pecados pessoais. E como se fosse um novo batismo.
O Papa Francisco dirigiu nesta audiência uma cordial saudação aos peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente a uma delegação de Moçambique e a diversos grupos de brasileiros.
No final da audiência o Papa Francisco lançou um apelo pelas crianças mortas na Síria devido a tiros de morteiro que atingiram o autocarro que as transportava. O Papa pediu: Por favor, que estas tragédias não voltem a acontecer, rezemos fortemente.
O Santo Padre recordou ainda as vítimas do tufão nas Filipinas. E afirmou serem estas as batalhas a combater: pela vida e nunca pela morte! 

Compromisso com a verdade

Salvar vidas. Este é o objetivo do documentário “Blood Money – Aborto Legalizado”, que será lançado no dia 15 de novembro em todo o país. O filme, que traduzido quer dizer “Dinheiro de Sangue”, traz revelações surpreendentes sobre as graves consequências dos 40 anos de legalização do aborto nos Estados Unidos.
A produção norte-americana independente, da Europa Filmes e da Estação Luz, utiliza aspectos jurídicos, científicos e humanistas para defender a vida de todos, independente de idade, raça, religião e da condição física e econômica.
De maneira informativa, sem cenas fortes de abortos, o documentário mostra depoimentos de juristas, médicos e de pessoas que já fizeram e trabalharam em clínicas abortivas, mas que se arrependeram. De forma clara e simples, são reveladas as motivações financeiras que, praticamente, pressionam muitas mulheres a abortar, sem explicar que os traumas gerados serão, na maioria das vezes, para a vida toda, porque o trauma pós-aborto gera depressão e tendências suicidas.
São abordadas questões ligadas à eugenia, já que nos Estados Unidos o aborto é incentivado, especialmente para mulheres negras e pobres. Desde a aprovação do aborto nos EUA, em 1973, clínicas de aborto foram instaladas principalmente nos bairros pobres, o que tem reduzido o número de negros e pobres no país.
A verdade sobre o aborto
“A nossa motivação foi falar a verdade sobre o aborto, mostrar como isso machuca a mulher e fazer com que as pessoas conversem sobre o assunto”, afirmou o diretor do filme, David Kyle, que precisou vender a própria casa para que o filme pudesse continuar sendo distribuído.
David veio para o Brasil para participar do lançamento do filme. No Rio, a pré-estreia para convidados aconteceu na noite do dia 6 de novembro, no Espaço Itaú de Cinema Botafogo, na Praia de Botafogo, onde o filme estará em cartaz.
O presidente da União dos Juristas Católicos (RJ), Paulo Leão, presente na pré-estreia, afirmou que o aborto é uma tragédia para as mulheres. Ele refletiu sobre a estratégia dos abortistas que querem implantar a legalização do aborto no Brasil por meio do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Isso é lamentável sob todos os aspectos, por ser uma clara violação do direito à vida e à dignidade humana e também à própria soberania do povo, que se manifesta por seus legisladores. Vários sofismas têm sido utilizados, e nós vemos isso cada vez mais próximo de tentar esse golpe institucional por uma instituição que tem o dever de respeitar a Constituição”, disse.
Foco na prevenção
Antes do início do filme, a presidente nacional do Movimento da Cidadania pela Vida, Brasil sem Aborto, Lenise Garcia, destacou que o filme mostra como a legalização do aborto nos EUA, pela Suprema Corte, foi baseada na mentira.
“Sabemos que essa é a tática. Aqui no Brasil acontece da mesma maneira. São mostrados números que não são verdadeiros. Chegou a ser dito que 200 mil mulheres morrem por ano no Brasil de aborto clandestino, entretanto não morrem 200 mil mulheres em idade fértil por ano. Segundo o Datasus, em 2011 morreram 69 mulheres de aborto no Brasil, sendo que uma delas foi em um aborto legalizado”, afirmou Lenise.
O coordenador nacional de Comunicação do Movimento Cidadania pela Vida, Brasil sem aborto, Luis Eduardo Girão, que comprou os direitos autorais para exibição do filme no Brasil, ressaltou que o documentário traz argumentos para enriquecer o debate, com o objetivo de informar a população. “A partir das revelações trazidas devemos investir em políticas pró-vida. O aborto não pode se tornar um método contraceptivo. Isso seria uma covardia”, disse.
Proteção à vida
“Nós já sabemos, e o filme reforça que se já está muito ruim hoje com tantos abortos clandestinos, muito pior ficaria a situação se o aborto fosse legalizado no Brasil. O Estatuto do Nascituro realiza a grande proteção para que o Brasil não siga o péssimo exemplo dos Estados Unidos”, disse o ex-deputado Luiz Carlos Bassuma, um dos autores do Estatuto do Nascituro – Projeto de Lei 478/2007.
Segundo ele, é fundamental que a aprovação do estatuto seja agilizada.
“Enquanto o Congresso não aprová-lo, o STF, que já aprovou o aborto de crianças anencéfalas, poderá continuar avançando. Os abortistas querem impedir a tramitação, porque quando o tema entra em votação, nós ganhamos, porque a maioria da população é a favor da vida e os parlamentares são suscetíveis à pressão do povo”, alertou.
Mensagens favoráveis à aprovação do Estatuto do Nascituro, que tramita na Câmara dos Deputados, podem ser enviadas aos deputados pelo site www.camara.leg.br. É possível assinar a petição online para aprovação do Estatuto do Nascituro, promovida pelo Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem Aborto, pelo link http://migre.me/gjGiG. Informações: www.brasilsemaborto.com.br
Serviço:
O filme "Blood Money - Aborto Legalizado" estará em cartaz de 15 a 21 de novembro, no Espaço Itaú de Cinema Botafogo, na Praia de Botafogo, 316. Horários em todos os dias: 15h30, 17h, 18h30 e 20h.
Sexta, sáb, domingo e feriado = 25,00 (inteira) / 12,50 (meia)
2ª a 5ª feira = 21,00 (inteira) / 10,50 (meia).
Estará na sala 3, que tem 109 lugares.

Duração: 78 minutos

Censura: 14 anos
Informações: 2559-8755

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Sínodo vai discutir família como célula da sociedade, diz D. Lorenzo

Dom Lorenzo - Ex-Núncio Apostólico no Brasil
Sínodo dos bispos deverá discutir a família enquanto célula da sociedade, de acordo com Dom Lorenzo Baldisseri. Ele é o atual Secretário-Geral do Sínodo dos Bispos e já foi Núncio Apostólico no Brasil. O documento-base do encontro tem como título “Os desafios pastorais sobre a família no contexto da evangelização”.
Em entrevista à Rádio Vaticano, D. Lorenzo explicou que a família é fundamental à sociedade. “A família é um tema extremamente atual, do ponto de vista sociológico, doutrinário, para a Igreja”, destacou. Ele explicou que além do texto, há um questionário ao final do documento com pontos que se referem à família.
D. Lorenzo explicou que o questionário contido no Documento preparatório já foi enviado às Dioceses. As Dioceses têm até ao final de janeiro do próximo ano para enviar os seus relatórios. No mês de fevereiro, a Secretaria do Sínodo dos Bispos reunirá para analisar as respostas e elaborar o “Instrumentum laboris” que será distribuído aos Padres sinodais antes da Assembleia Extraordinária de Outubro de 2014.
O Sínodo também apresenta os desafios e problemáticas que existem no aspecto familiar. Nesta semana, aconteceu a conferência de imprensa sobre a preparação da III Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, que será realizada em outubro de 2014. O Relator-Geral é o Cardeal Péter Erdo (Arcebispo de Budapeste), e o Secretário Especial para este Sínodo, D. Bruno Forte (Arcebispo de Chieti-Vasto).
O Sínodo Extraordinário terá duas características essenciais: a atenção prioritária à evangelização e a perspectiva pastoral, com a qual o Santo Padre convida a olhar para o valor e os desafios da vida familiar hoje.
Documento preparatório
O objetivo da conferência de imprensa foi apresentar o documento “Os desafios pastorais sobre a família no contexto da evangelização”, no qual está contido um questionário enviado a todas as Conferências Episcopais. O questionário foi minuciosamente explicado pelo Cardeal Péter Erdo, que recordou tratar-se de um documento preparatório baseado na doutrina da Igreja sobre a família.
Por sua vez, D. Bruno Forte esclareceu que: “Não se trata de debater questões doutrinais, que já são explicitadas pelo Magistério inclusive em documentos recentes (como a Constituição Pastoral Gaudium et spes e a Exortação Apostólica Familiaris Consortio de João Paulo II), mas de compreender como anunciar de maneira eficaz o Evangelho da família no período que estamos a viver, marcado por uma evidente crise social e espiritual”.
 “Acolhimento e misericórdia constituem o estilo do Papa Francisco, que pede que esse mesmo estilo seja aplicado a todas as pessoas, inclusive às famílias dilaceradas e a quem vive em situação irregular do ponto de vista moral e canônico”, explicou. 
Fonte: arqrio.org

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Os sete pedidos do Pai Nosso

A oração dominical, depois de invocar Deus como Pai, nos abre para sete pedidos: os três primeiros nos fazem adentrar a glória de Deus e quatro seguintes nos revelam o caminho para lá chegar. Vejamos o que diz cada uma destas sete petições.
Santificado seja o vosso Nome
O primeiro pedido é um louvor e uma ação de graças, pois santificar o nome de Deus é reconhecer com gratidão toda a obra de revelação, de salvação e de santificação que Ele fez em nosso favor. Durante toda a história da salvação, Ele vai se revelando a Si mesmo, dando a conhecer quem Ele é: Seu nome. O homem, introduzido neste mistério, maravilha-se diante dele e só pode exclamar sua admiração e gratidão. O louvor a Deus, a vida eucarística, é a razão pela qual o homem foi criado. São Paulo reflete bem esta petição do Pai Nosso quando diz aos tessalonicenses: “Em tudo dai graças, pois é esta a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco” (cf. 1Ts 5,18). Todos os outros seis pedidos decorrem de quem Deus é, e de como Ele age na história e na vida dos homens.
Venha a nós o vosso Reino
O Reino de Deus existe antes de nós, aproximou-se de nós no Verbo encarnado, instaurou-se na morte e ressurreição de Cristo e se perpetua no nosso meio na Eucaristia, encaminhando-nos para sua plenitude no final dos tempos. A Igreja e cada cristão, unidos ao Espírito (cf. Ap 22,17), nesta segunda petição desejam a vinda plena do reino e, ao mesmo tempo, se comprometem por viver de acordo com a sua realidade no hoje, na expectativa final onde Deus será tudo em todos (cf. 1Cor 15,28). Longe de colocar os cristãos fora deste mundo, esta prece os coloca como evangelizadores, anunciando a necessidade do acolhimento da misericórdia e da conversão para adentrar no reino.
Seja feita a vossa Vontade
A vontade do Pai nos foi revelada por Cristo como realidade salvífica universal (cf. 1Tm 2.3-4) e como mandamento de amor (cf. Jo 13,34). Jesus é a máxima expressão do cumprimento da vontade do Pai e, na unção do Espírito, a Igreja prolonga esta vida de obediência. Os cristãos, por esta petição, pedem para entrar no mistério da vontade de Deus, e para terem a força necessária de colocá-la em prática por meio de palavras e atos.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje
Quando pedimos a Deus o pão, confessamos que Ele é o Deus bondoso que cuida de nós, seus filhos amados, e que nos dará aquilo que nos é necessário para vivermos. Esta prece nos liberta da escravidão pelos bens, pois coloca nossa segurança em Deus (cf. Mt 6,25-34). Todavia, não podemos cair numa falsa concepção da providência. Deus age através de nosso trabalho e de nossas lutas. O pão se torna símbolo de tudo de que precisamos: necessidades materiais e espirituais. Ele é, ao mesmo tempo, o pão material (alimento) e o pão espiritual (a palavra e a Eucaristia).
Perdoai-nos as nossas ofensas
Este pedido confessa, ao mesmo tempo, a nossa condição de homens fracos e pecadores e a condição misericordiosa de Deus. Temos a certeza de que Ele está sempre disposto a nos perdoar. Contudo, Ele nos coloca diante de uma condição: “como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”. Devemos entrar na mesma dinâmica, na qual oferecemos aos irmãos aquilo que queremos de Deus: o perdão. De fato, a vida de Jesus foi radical neste ponto: “Senhor, perdoai-lhes porque não sabem o que fazem” (Lc 23,34). E, ainda, pediu aos seus discípulos que amassem os seus inimigos e rezassem pelos que os perseguiam (cf. Mt 5,43-44). “O perdão se torna condição fundamental da reconciliação dos filhos de Deus como seu Pai, e dos homens entre si” (CIC, nº 2844).
Não nos deixeis cair em tentação
Este pedido quer evitar que caiamos, à semelhança de nosso pais (cf. Gn 3), no pecado. A tentação é aquela insinuação que é feita a nós, para que consintamos em escolher como bem aquilo que não corresponde à vontade divina. Jesus, nesta oração, nos ajuda a reconhece a necessidade do dom da fortaleza, da perseverança e do discernimento para não nos afastarmos da vontade de Deus. A vida de oração é o caminho para vencermos as insinuações do tentador, pois purifica o nosso coração e o torna mais vigilante diante das situações que se nos apresentam.
Mas livrai-nos do mal
Este último pedido se refere ao diabo, aquele que se atira no meio do plano de Deus e da obra de salvação realizada em Cristo (cf. CIC, nº 2852). Com esse pedido, Cristo entrega à Igreja uma oração na qual se pede para que os homens sejam libertados de todos os males, presentes, passados e futuros, trazendo a miséria do mundo e apresentando-a a Deus. Só o Pai, por meio de Cristo, pode transfigurar a situação de pecado, de dor e de morte inaugurada pelo maligno na história. O Pai oferece aos homens, pela entrega de Cristo e a força do Espírito, a santidade, a paz e a vida, renovando o mundo a partir de dentro, até chegarmos ao dia no qual toda obra de santidade estará consumada (cf. 1Cor 15,26-28).
Para aprofundar...
Para saber mais sobre o assunto, indicamos CIC (Catecismo da Igreja Católica), números 2.803 até 2.865; o Compêndio do Catecismo, da pergunta 587 à 598; e no Youcat, perguntas de 515 até 527.
Autor: Padre Vitor Gino Finelon
Fonte: arqrio.org

domingo, 10 de novembro de 2013

Tempo de paz

O santuário do Cristo Redentor foi o local escolhido para a celebração dos "Mil dias antes das olimpíadas" e do lançamento dos “100 dias de paz”. A missa foi presidida pelo arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, na manhã deste sábado, dia 9 de novembro, e concelebrada pelo bispo auxiliar Dom Roque Costa Souza e pelos sacerdotes presentes.
A Sagrada Eucaristia contou com a presença do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro e do Rio 2016, Carlos Nuzman, e do secretário estadual de Esportes, André Lazaroni, além de esportistas olímpicos e paralímpicos  
“Queremos que sejam dias de paz. O esporte deve se algo que nos ajude a viver a reconciliação entre os povos, e nós colocamos essa intenção aos pés do Cristo Redentor. Os símbolos de paz e reconciliação, que percorreram a Inglaterra na preparação para o evento, vão nos ajudar a viver a tradição olímpica dos 100 dias de paz, que são 50 dias antes das olimpíadas e 50 dias após as paralimpíadas”, disse Dom Orani. 
Fonte: arqrio.org

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Sínodo dos Bispos: questionário pretende avaliar a família no mundo atual


O documento preparatório para o Sínodo dos Bispos de 2014 traz problemáticas inéditas sobre a questão da família no mundo atual. O texto acompanha 38 questões relacionadas ao tema que deverão ser respondidas por paróquias de todo o mundo até o dia 20 de janeiro do próximo ano. O tema do encontro dos bispos é “Desafios pastorais sobre a família no contexto da evangelização”. O evento está marcado para acontecer entre 5 e 19 de outubro.
São convocados bispos que as conferências episcopais elegem. Além disso, o Papa Francisco designará especialistas no assunto família. Entre as participações haverá sociólogos, antropólogos, médicos de institutos especialistas no assunto família em todo o mundo. Serão entre 100 e 120 participantes, de acordo com Dom Antonio Augusto, bispo auxiliar e responsável pela pastoral familiar da arquidiocese do Rio de Janeiro. “O papa quer cada vez mais que os leigos participem”, ressaltou Dom Antonio.
A elaboração do documento preparatório é uma prática comum antes de todos os Sínodos de Bispos, de acordo com Dom Antonio. No caso do Brasil, as contribuições paroquiais sob a coordenação das pastorais familiares serão entregues à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) Será elaborado um documento que será entregue à Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos, em Roma.
Dom Antonio explicou que o questionário faz uma análise e uma avaliação acerca dos temas que as famílias mais demandam e quais são as medidas tomadas pelas pastorais. “A família é o primeiro e principal núcleo da evangelização. A fé nós recebemos da Igreja, mas é através dos nossos pais, do ambiente familiar que a Igreja vai completando com a catequese e demais meios para nos tornarmos maduros na fé”, explicou.
O objetivo também é que a família cumpra sua missão dentro da Igreja e da sociedade. Entre os itens pautados estão a legislação de cada país sobre a família, a família e a evangelização. Há ainda discussões acerca de casais de segunda união, união homoafetivas e adoção de crianças por casais homoafetivos.
“A Igreja acolhe a todas essas pessoas. Por serem batizadas e não terem renegado formalmente a fé cristã, pertencem à Igreja e têm o direito e dever de ouvirem da Igreja e viverem o que elas podem e devem viver para buscar responder a um chamado à santidade que nasceu no batismo e não no matrimônio”, destacou Dom Antonio.
Encontro extraordinário
O Sínodo de 2014 tem caráter extraordinário e deverá ser construído um documento prévio de estudos para o ano seguinte. Serão analisadas as contribuições de diversas dioceses, paróquias, institutos e movimentos relacionados à família. Em geral, o encontro dos bispos acontece a cada três anos. Em 2015, durante o Sínodo Ordinário, serão traçadas as linhas pastorais que deverão traçar para o trabalho da família e da nova evangelização do mundo.
O Sínodo é uma decorrência do concílio vaticano segundo – João Paulo II colegialidade dos bispos – comunhão de bispos e leigos que a Igreja se faz. Periodicamente eles se reúnem para estudarem determinados temas relacionados à evangelização.
Já foram nomeados os secretários para trabalharem na organização do Sínodo do próximo ano. Os responsáveis serão o antigo núncio no Brasil, Dom Lorenzo Baldisseri, o Cardeal Péter Erdo, Arcebispo de Esztergom-Budapeste (Hungria), e Dom Bruno Forte, Arcebispo de Chieti-Vasto (Itália).
Segundo Dom Antonio, em 1981 houve um sínodo sobre a família, que gerou o documento que ilumina o trabalho da Pastoral Familiar no mundo inteiro: a Exortação Apostólica Familiaris Consortio.
Fonte: arqrio,org

JMJ Rio2013 lança DVD sobre a missa com Papa Francisco no Brasil


“Papa Francisco no Brasil - A Santa Missa” é o título do DVD que retrata a missa celebrada pelo Santo Padre no encerramento da Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio2013) na Praia de Copacabana. O filme poderá ser adquirido a partir da próxima segunda-feira, 11 de novembro, nas principais lojas do País. Nesta sexta-feira, dia 8 de novembro, será a exibição para imprensa e convidados. O DVD traz as principais músicas que foram interpretadas na cerimônia. 
O filme contém os registros da Missa de Envio em quase duas horas de imagens inéditas. O documentário retrata desde a saída do Papa Francisco da residência onde estava hospedado no Sumaré, até à celebração em Copacabana. O DVD promete ser um documentário para católicos e também de seguidores de outras religiões.
Além da íntegra da missa, o DVD contém cenas extras das músicas da JMJ, além do making of com depoimento de pessoas que trabalharam na organização do evento como Marco Mazzola, responsável pela direção geral, e padres e cantores que entoaram as músicas da missa. Também é possível conferir clipes, que são lançados pela MZA Music / Sony Music. 
A JMJ Rio2013 lançará outros dois DVDs ainda este ano: o documentário “Rio de fé” do diretor Cacá Diegues,  que mostra a Jornada por meio de histórias de peregrinos, voluntários e famílias de acolhida. Outro, produzido pela Globo, mostra os principais momentos da visita e discursos do Papa Francisco no Rio. 
Missa de Envio
O último evento oficial da JMJ foi a Missa de Envio no dia 28 de julho. Papa Francisco convidou os jovens a partirem em missão, serem protagonistas de um novo tempo. Foram 3,7 milhões de fiéis nas areias e ruas, segundo estimativa da organização. As palavras, os cânticos e até os momentos de silêncio comoveram os peregrinos, como mostram as imagens.
Outro momento, registrado neste DVD, foi a palavra do arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, ao fazer um agradecimento emocionado ao Papa: “Sentimos que segunda-feira irá faltar alguém muito importante e próximo de nós, alguém que nos fez muito feliz e se aproximou de cada um com as suas palavras e seus gestos”.
As imagens também mostram a presidente Dilma Rousseff com representantes de outros países, como a presidente da Argentina, na primeira fila da multidão que acompanhava a missa. 
Fonte: arqrio.org

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Ângelus: "Não há pecado ou crime que possa cancelar um homem do coração de Deus"

“Não há pecado ou crime que possa cancelar um homem do coração de Deus”: a misericórdia divina foi a tônica da alocução pronunciada pelo Papa Francisco antes do Angelus deste domingo, dia 3, no Vaticano.
Comentando a conversão de Zaqueu, o Pontífice recorda que este trecho narrado no Evangelho de Lucas resume em si o sentido de toda a vida de Jesus, ou seja, procurar e salvar as ovelhas perdidas.
Zaqueu é uma delas. É desprezado porque é o chefe dos publicanos da cidade de Jericó, amigo dos odiados invasores romanos. É ladrão e explorador.
Impedido de se aproximar de Jesus, provavelmente por causa de sua má fama, e sendo pequeno de estatura, Zaqueu sobe em cima de uma árvore para poder ver melhor o Mestre que passa.
“Este gesto exterior, um pouco engraçado, expressa porém o ato interior do homem que tenta elevar-se sobre a multidão para ter um contato com Jesus”, explicou o Papa.
O próprio Zaqueu não sabe o sentido profundo do seu gesto; nem mesmo ousa esperar que possa ser superada a distância que o separa do Senhor; se resigna a vê-lo somente de passagem.
Mas Jesus, quando passa perto desta árvore, o chama por nome: «Zaqueu, desça da árvore porque hoje quero jantar na sua casa» (Lc 19,5). Zaqueu, aliás, é um nome significativo, pois quer dizer “Deus lembra”.
Já naquela época, comenta o Pontífice, existiam os “fofoqueiros”, pois este gesto de Jesus suscitou as críticas de toda a população de Jericó: “Mas como? Com todas as pessoas boas que existem na cidade, escolhe justamente um publicano? Sim, porque ele estava perdido; e Jesus diz: «Hoje a salvação entrou nesta casa, porque ele também é filho de Abraão» (Lc 19,9).
Não existe profissão ou condição social, não há pecado ou crime de qualquer gênero que possa cancelar da memória e do coração de Deus um só filho sequer. “Deus recorda”, não esquece nenhum daqueles que criou; Ele é Pai, sempre à espera de ver com atenção e com amor que renasça no coração do filho o desejo de regressar à casa. E quando reconhece este desejo, mesmo que simplesmente manifestado, imediatamente põe-se a seu lado, e com o seu perdão lhe torna mais leve o caminho da conversão e do regresso.
O gesto de Zaqueu, disse ainda o Papa, é um gesto de salvação. “Se há um peso na consciência ou algo do qual se envergonhar, não se preocupe. Suba na árvore ‘da vontade de ser perdoado’. Eu garanto que não se desiludirá. Jesus é misericordioso e jamais se cansa de perdoar.”
Francisco concluiu pedindo que cada um de nós ouça a voz de Jesus que nos diz: “Hoje quero passar na sua casa”, ou seja, na nossa vida.
Ele pode nos mudar, pode transformar o nosso coração de pedra em coração de carne, pode nos libertar do egoísmo e fazer da nossa vida um dom de amor.
Fonte: arqrio.org

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Igreja celebra em Finados a esperança da Ressurreição


Acendendo a chama da esperança de vida eterna nos corações de luto, no Dia de Finados, 2 de novembro, em toda a Arquidiocese do Rio serão celebradas missas na intenção dos fiéis defuntos.
Nos cemitérios da cidade, agentes pastorais de diversas paróquias e novas comunidades participarão de um dia de evangelização. Em muitos deles serão celebradas missas de hora em hora, presididas por sacerdotes e por bispos.
Os evangelizadores serão divididos em duplas e ficarão nas portas dos cemitérios abordando e distribuindo santinhos e cartões com mensagens para os visitantes. Também estarão disponíveis para ouvir e dar uma palavra de esperança a todos os que dela necessitarem.
Anunciando a Ressurreição
Mas a assistência às pessoas que perderam seus entes queridos não é feita somente no Dia de Finados. Diariamente ela é realizada nos cemitérios da cidade do Rio de Janeiro pelo Ministério da Consolação e Esperança.
O trabalho deste ministério teve início na Arquidiocese do Rio de Janeiro em 1984, com a ação de leigos nos cemitérios São João Batista e Inhaúma. Em 1988, a ação foi estendida ao plano diocesano, passando a abranger, então, todos os cemitérios da cidade. Mas foi em 1999 que o então arcebispo metropolitano, Cardeal Dom Eugenio Sales, investiu os primeiros ministros da Pastoral da Esperança. Já em 2002, sob o governo arquidiocesano de Dom Eusébio Scheid, o nome da pastoral foi mudado para Ministério da Consolação e Esperança.
A atual coordenadora diocesana do ministério, Marilda Roriz Reis, afirma que há dificuldade para atender os 19 cemitérios existentes no território da Arquidiocese do Rio, porque atualmente só existem 900 agentes em exercício. Para formar seus ministros e favorecer o ingresso de novos integrantes, o ministério realiza todos os anos, nos sábados do mês de maio, um curso litúrgico.
“Somos poucos diante da necessidade de nossa arquidiocese, e às vezes alguns cemitérios ficam sem assistência. Convocamos pessoas que sejam engajadas e que assumam a responsabilidade da Igreja Católica de ir aos cemitérios para levar uma palavra de conforto às pessoas que dela estão precisando, especialmente no Dia de Finados”, frisou.
Fonte: arqrio.org

sábado, 26 de outubro de 2013

Quebra-quebra

Muitos se perguntam diante do fenômeno da juventude encapuzada Black Bloc: até quando? Cresce em ritmo e número, truculência e provocação. Faz barulho e estrago. Dá prejuízo ao público e ao privado. Atrapalha a população. Prende-a na condução. Atrasa a chegada. Dificulta a volta. Haja incômodos somados aos das manifestações e passeatas.
Considera-se anarquista. Porém, anarquia é só a ausência de coerção ou recusa de sujeição. Daí, o anarquismo aplicar-se aos movimentos de libertação social ao longo da história. Curiosamente, até Deus um dia foi chamado de anárquico, pelos teólogos medievais. Não porque a fé apoiasse ou inspirasse movimentos libertários, conforme o interesse e a manipulação dos crentes, mas porque Deus não tem necessidade de princípio exterior para ser, existir e agir. É Ele seu próprio princípio. Absolutamente autônomo. Quanto a nós, mesmo livres e sem coerções, somos sujeitos a várias influências externas, aceitas consciente ou assimiladas inconscientemente. Nossa autonomia é relativa. Nossa liberdade é situada.
Não merece a distinção de anarquista quem se conduz pelo ideal punk de só visar à rebeldia descompromissada e irresponsável, sem mesmo considerar de onde ela provém. De assumi-la sem capuz ou máscara. Carece de fim construtivo depois da desconstrução. É apenas violência pela violência. Gratuita, sem causa e sem fim.
A violência pode ser ato de insatisfação pessoal, coletiva, espontânea e passageira. É o caso de trabalhadores que se sentem agredidos e desrespeitados no direito de ir e vir, quando o transporte falta, enguiça, atrasa. Respondem com a depredação. A paixão selvagem é impensada e momentânea. Quase instintiva. Também faz estragos. Não resolve, apenas onera os cofres públicos. Mas quem depreda paga pelo que faz, indiretamente, como contribuinte. Ao contrário, a passionalidade do baderneiro é pensada e está sujeita a lideranças externas de chefia, ainda que ocultadas. É mais blogueira que roqueira. Daí, a programação calculada: dia, local e hora, previamente agendados, em sintonia com as concentrações de outros grupos que têm motivos claros para protestar e reivindicar.
 Os encapuzados se assemelham aos antigos vândalos somente no sentido que destroem os bens alheios, até de valor cultural e histórico. Impactam quando insultam as instituições e desafiam os policiais. Se não têm respeito nem medo da polícia, quem os poderá deter?
A violência é fruto da agressividade humana, sabemos. Esta pode ser direcionada para o bem, através da educação integral, da luta por causas humanitárias e da religião do amor. É célebre o zelo da ira santa do Mestre. Usou o chicote contra os vendilhões do templo. Pode, ao contrário, a agressividade natural alimentar as ações mais destrutivas. Por isso, é preciso impor-lhe limites legais para que não se transforme em violência até a banalização do mal. O Direito, a Ética e a Moral existem. Regulam as relações sociais a fim de que não se desvirtuem. Por isso, em tempos de crise, as instituições são solicitadas e cobradas para que funcionem. Os que têm poder decisório são chamados a investigar, capturar, julgar, aplicar as leis e impor sanções. Outros profissionais também cooperam em suas especialidades e atribuições.
O estado democrático de direito é a fonte institucional para limitar a violência de quem se disfarça ou, melhor, se esconde em quaisquer tipos de capuzes e de mascaramentos.
Autor: Dom Edson de Castro Homem - Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro.
Fonte: arqrio.org

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

A grande missão da Igreja


Para celebrar o Dia Mundial das Missões, aconteceu a 1ª Manhã de Animação Missionária, neste sábado, 19 de outubro, na Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro. O arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, presidiu a Santa Missa que foi concelebrada pelo bispo auxiliar Dom Paulo Cesar Costa e pelos vigários episcopais e sacerdotes presentes.
A Sagrada Eucaristia, que reuniu missionários religiosos e leigos de idades diversas, foi transmitida pela RedeVida, com sinais para a WebTV Redentor, Rádio Catedral FM 106,7 e Rádio Canção Nova RJ.
Na homilia, o arcebispo afirmou que a grande missão da Igreja é anunciar Jesus Cristo Senhor a todas as nações. Ele destacou que é necessário obediência para proclamar essa Boa Notícia, seguindo a ordem: “A quem eu te enviar, irás” (Jr 1,7), que é o tema deste ano do Dia Mundial das Missões, celebrado neste domingo, dia 20. 
“Todos somos convidados, enquanto responsáveis pela divulgação de uma notícia importante. É preciso responder a esse chamado com o nosso sim. A dimensão missionária é essencial para a Igreja, não tem como ser cristão católico e não ser missionário”, disse Dom Orani.
 
“Dimensão missionária deve ser como o sangue que corre em nossas veias”
O arcebispo destacou que por onde o cristão andar deve levar a mensagem de Cristo para testemunhar a fé. “A dimensão missionária não deve ser como uma roupa que podemos tirar a qualquer momento, mas sim como o sangue que corre em nossas veias. Essa atitude é conseqüência do encontro com Jesus Cristo, de quem continua próximo de Jesus. Por tudo o que vimos e sentimos com a presença do Senhor em nossas vidas e por saber que Ele está conosco até o final dos tempos”, ressaltou.
 Dom Orani afirmou que a maturidade da Igreja faz brotar missionários.
“Nem sempre é fácil, mas esse é o nosso caminho, não devemos nos intimidar, mas continuar firmes testemunhando Jesus Cristo. Somos chamados a estar atentos a todas as necessidades da Igreja. Jesus leva o mundo a ser novo, não podemos deixar de dizer em quem acreditamos, vivendo de forma missionária, em todos os lugares, cada instante de nossa vida. Neste mês missionário, que nossos corações sejam incendiados para continuar proclamando a Boa Nova”, finalizou.
Após a Sagrada Eucaristia, aconteceram palestras, partilhas e testemunhos que refletiram sobre o valor das ações missionárias. A 1ª Manhã de Animação Missionária contou com as presenças do coordenador da Comissão Missionária Diocesana (Comidi), padre Ludendorff Cohen Couto (Licinho), e dos padres Francisco Dinelly, vigário geral da Diocese de Parintins (AM), Geraldo Dondici, da Arquidiocese de Juiz de Fora (MG). O encontro, que foi animado pela Comunidade do Caos à Glória, abriu o Congresso Missionário.

Fonte: arqrio.org