sexta-feira, 20 de junho de 2014

Papa diz “não” a qualquer tipo de droga e “sim” à vida

Santo Padre falou aos participantes da reunião anual antidroga,
reiterando seu “sim” à vida
Da Redação, com Rádio Vaticano

O Papa Francisco recebeu em audiência nesta sexta-feira, 20, os participantes da 31ª edição da Conferência Internacional Antidroga.
Trata-se de uma reunião anual dos responsáveis das agências antidroga mundiais, que este ano se realizou em Roma entre os dias 17 e 19 de junho. Na ocasião, Francisco reafirmou o seu “não” a qualquer tipo de droga.
No seu discurso aos presentes, o Pontífice expressou apreço pelo trabalho que a Conferência realiza enfrentando este problema grave e complexo da atualidade. Ele fez votos de que se possa atingir os objetivos propostos, como coordenar as políticas antidroga e desenvolver uma estratégia operativa que contraste o narcotráfico.
“O flagelo das drogas continua a fazer estragos em formas e dimensões impressionantes, alimentado por um mercado vergonhoso que atravessa as fronteiras nacionais e continentais. Desta forma, continua a crescer o perigo para os jovens e adolescentes. Diante deste fenômeno, sinto a necessidade de expressar a minha tristeza e a minha preocupação”.
Francisco ressaltou que a droga não se vence com a droga. Segundo ele, trata-se de um mal com o qual não pode haver relaxamento ou compromissos, de forma que a tentativa de reduzir o dano permitindo o uso de psicofármacos àquelas pessoas que continuam a usar droga não resolve de fato o problema.
“A legalização das chamadas ‘drogas leves’, mesmo de modo parcial, além de ser, pelo menos, questionável em termos de legislação, não produz os efeitos que foram pré-fixados. As drogas substitutivas, então, não são uma terapia suficiente, mas uma forma velada de se render ao fenômeno. Quero reafirmar o que eu já disse em outra ocasião: ‘não a qualquer tipo de droga’”.
Mas para dizer esse “não” às drogas é preciso dizer “sim” à vida, observou o Santo Padre. Ele acredita que se houver um “sim” aos outros, ao amor, à educação, ao trabalho e a mais fontes de trabalho não haverá lugar para as drogas, para o álcool e para outras dependências.
O Papa Francisco recordou que a Igreja, fiel ao mandato de Jesus de ir a todos os lugares onde há um ser humano que sofre, não abandonou aqueles que caíram na espiral da droga, mas com o seu amor criativo foi ao encontro deles. “O exemplo dos muitos jovens que, desejosos de escapar da dependência da droga, se empenham em reconstruir as suas vidas, é um incentivo para olhar para frente com confiança”, finalizou o Papa Francisco.
Esse Congresso Internacional realizado em Roma teve como tema “O desmantelamento das estruturas financeiras do narcotráfico”. 500 delegados de 129 países se reuniram para discutir sobre o assunto, divididos em sete grupos de trabalho compostos por área geográfica (América do Sul, Caribe, América do Norte e Central, Ásia do Sul e Central, Europa, África, Sudeste asiático), abordando as problemáticas da lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Unidade na Trindade

A liturgia da palavra, na Solenidade da Santíssima Trindade, segue o itinerário da fé, como resposta do homem à revelação divina: do Uno ao Trino. Na oração coletiva, nos dirigimos a Deus, o Pai, que, ‘enviando a palavra da verdade e o Espírito santificador’, revelou seu mistério. A seguir, inverte o movimento do Trino ao Uno: “Fazei que reconheçamos a glória da Trindade e adoremos a unidade onipotente”, pois na revelação de cada uma das pessoas se manifesta a “mesma natureza divina e igual majestade”. Assim sendo, a verdade trinitária é a afirmação da unidade e da unicidade de Deus.
A leitura de pequeno trecho do Livro do Êxodo é a síntese dos sinais reveladores de Deus no Antigo Testamento (Ex 34, 4b-6.8-9). É quem convoca Moisés. Liberta da escravidão. Revela o nome. Sela a aliança. Promulga a lei. Caminha à frente com o povo de sua propriedade. Seus atributos são salvíficos: misericordioso e clemente, paciente, rico em bondade e fiel (v. 6). Seu nome é invocado (v. 5) em favor das necessidades do seu povo. Neste sentido, Ele é salvador. A resposta da fé é a obediência da lei, do cumpridor da palavra, no amor e na fidelidade à eleição e à aliança, afirmando a pertença. Portanto, a confissão de fé em Deus possui o objetivo prático, sobretudo, da justiça da lei.
O pequeno trecho do Evangelho contrasta com a densidade da nova revelação do Filho (Jo 3, 16-18). Percebe-se a síntese feita pelo evangelista. Visa à revelação do Filho pelo qual, mediante a fé, somos salvos e alcançamos a vida plena. Então, diz sem rodeios: “Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que n’Ele crer, mas tenha a vida eterna” (v. 18). A sorte do homem está já lançada: “quem nele crê, não é condenado, mas quem não crê, já está condenado porque não acreditou no nome do Filho” (v. 18). Claro que se trata da descrença culposa (12,37). Seu nome é Jesus, o mesmo que Salvador. Neste nome, está contida a profissão de fé. Sempre acompanhada pelo amor-ágape.
Quanto ao brevíssimo texto da epístola, reproduz a saudação de origem litúrgica: “A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós” (2 Cor 13,13). O desejo da saudação é que cultivemos o relacionamento, correspondente a cada uma das pessoas divinas: graça, amor, comunhão. Promove as relações humanas interpessoais, na Igreja e nas sociedades, no respeito pelas diferenças, a favor da gratuidade e da comunhão, na verdade e na unidade, do “mesmo sentimento, mesmo amor, numa só alma, num só pensamento” (Fl 2, 2). Sobretudo, supõe e estimula que a alma seja o ambiente íntimo de adoração e de louvor à divina presença.
Fazei que reconheçamos a glória da Trindade e adoremos a unidade onipotente.
Dom Edson de Castro Homem - Bispo Auxiliar

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Alimentados pelo Corpo do Senhor

Católicos do Rio se preparam para a Solenidade de Corpus Christi
Como um gesto de unidade, todos os fiéis da Arquidiocese do Rio estão sendo convidados a adorar o Santíssimo Sacramento durante a Semana Eucarística, entre os dias 12 e 19 de junho, no Santuário Nacional de Adoração Perpétua, no Centro.
Em sua 88ª edição, a Semana Eucarística visa preparar os corações dos fiéis para a Solenidade de Corpus Christi que, neste ano, acontecerá no dia 19 de junho, com extensa programação.
O tema central será “Eucaristia e Caridade”, que assim como o lema: “Dai-lhes vós mesmos de comer!”, (Mt 14,16), faz ligação com o Ano da Caridade, que está sendo vivido na arquidiocese em 2014.
Os momentos de adoração serão conduzidos pelo arcebispo do Rio, Cardeal Orani João Tempesta, pelos bispos auxiliares da arquidiocese e por diversos clérigos.
Irmã Gabriela da Anunciação, que faz parte da equipe de Coordenação de Pastoral, frisou que participar desta semana de adoração é também um sinal de comunhão entre todas as frentes pastorais da Igreja. 
“Como fazemos todos os anos, essa preparação é muito bonita porque reúne todas as pastorais e movimentos afins da arquidiocese. Como toda a festa, quando você prepara bem, você vivencia bem. Precisamos nos preparar para a festa do Corpo de Cristo. É Jesus que se entrega, em Corpo, Sangue, alma e divindade. É uma grande oportunidade de estarmos juntos”, disse.
É importante sinalizar que diferente dos outros anos, a adoração para os colégios religiosos, estaduais e públicos não será na primeira quinta-feira, mas sim, no sábado, dia 14 de junho. O santuário está localizado na Praça Dom Sebastião Leme, 11.
Confira a programação no site arqrio.org.

O Espírito Santo no espaço e no tempo

Quando o Espírito Santo desce sobre cada um, a missão é muito ampliada. Descortina-se o horizonte da evangelização a ser empreendida

Para quem comunga de nossa fé, a celebração de Pentecostes, 50 dias após a Páscoa, é o nascimento da Igreja, fundada pelo Jesus terreno, confirmada pelo Ressuscitado. Caberia ao Espírito Santo facilitar a expansão da obra do Redentor, no espaço do mundo e no tempo das pessoas. Daí, a recomendação de que “não se afastassem de Jerusalém, mas que aguardassem a promessa do Pai” (At 1, 4). Os apóstolos e discípulos e discípulas, entre as quais, Maria, a mãe de Jesus, unidos no desejo da recepção do Espírito, permaneceram em oração (v. 13-14).
Para que desceu o Espírito do Pai pelo Filho na Igreja apostólica e mariana? A fim de garantir a difusão permanente da obra de Jesus. “Recebereis uma força que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas, em Jerusalém, em toda a Judeia e a Samaria, e até os confins da terra” (v. 8). Do pequeno espaço particular da cidade santa ao imenso espaço universal. Porém, tendo o tempo como ampla extensão.
Quando o Espírito Santo desce sobre cada um, a missão é muito ampliada. Descortina-se o horizonte da evangelização a ser empreendida, na terra dos homens, em todos os tempos e “até os confins”. Além desta dimensão geográfica, não acabada, do mundo e das culturas, podemos com o Papa Francisco acrescentar as periferias sociais e as existenciais. Tratam-se dos novos confins dos humanos “eliminados” ou “descartáveis”, porque rejeitados pela sociedade de consumo. Tanto desafio humanamente insuperável há de ser enfrentado pela graça sempre vitoriosa do Espírito.
Pentecostes é uma experiência originária, localizada: “Estavam todos reunidos no mesmo lugar” (At 2, 1). Não se trata de gente dispersa, mas já unida em Cristo no desejo comum que se torna oração. Supõe a congregação dos crentes e a assembleia de culto. A espacialidade inicial vai além do recinto e para fora. Por isso, ocorre a glossolalia, a expressar a universalidade da mensagem, compreendida em uma só língua. Portanto, o “falar em outras línguas” em Pentecostes não é o simples “orar em línguas”, carisma conhecido pela Igreja em Corinto. É bem mais. É uma espécie de profecia em ato: a universalidade da mensagem a ser transmitida já acontece e é compreendida por todos que não são galileus. Trata-se do poder comunicante do Espírito Santo, derramado sobre os membros da Igreja primitiva “em línguas como de fogo” (v. 3), para agir por eles nos corações dos ouvintes.
Assim sendo, Pedro logo se apresenta com os 11, como colégio apostólico. Põe-se diante da multidão. Discursa. Levanta a voz. Atualiza a profecia de Oséias a respeito do derramamento universal do Espírito. A profecia se cumpre, pois o Espírito desce sobre todos os ouvintes que aceitam Jesus e o Batismo. Assim, o Evangelho é anunciado, pela primeira vez, através da Igreja (2,14-21), e o sacramento é administrado. A palavra acompanhada do sinal é a afirmação do Espírito Santo no tempo da origem aberto ao tempo futuro até a volta de Jesus. Demonstra a sabedoria e a fortaleza dos primeiros, impregnados pelo sopro do Espírito, qual “vento impetuoso” (2,2).
A ação do Espírito é constante na história da Igreja. Convém relembrá-la, nos tempos apostólicos, para reconhecê-la no nosso. Os apóstolos deram testemunho, perante o sinédrio, afirmando “nós e o Espírito Santo” (5,12). Diante da murmuração dos helenistas, escolheram sete homens, “repletos do Espírito” para o serviço da caridade de suas viúvas (6,1-6). Antes de ser apedrejado, ninguém podia “resistir à sabedoria e ao Espírito” com o qual Estêvão falava (v. 10). Os apóstolos impunham as mãos para a recepção do Espírito (8,16, 13, 3). A consolação do Espírito Santo é tempo de paz e tranquilidade (9,31). Ele desceu também sobre os gentios para que fossem aceitos entre os irmãos (10,44-48). Ele dissera durante uma liturgia: “Separai para mim Barnabé e Saulo, para a obra à qual os destinei”(13,2). Paulo agia repleto do Espírito Santo (13,9; 16,6-9; 20,22; 21,11). Os discípulos se achavam cheios da sua alegria (13,52). Superando a perturbação causada pelos judaizantes, a decisão apostólica fora: “pareceu bem ao Espírito Santo e a nós...”(15,38). Mediante os apóstolos, Ele constituiu guardiães para apascentarem a Igreja (20,28). Resta-nos, pois, louvá-Lo e agradecê-Lo pelos seus dons, carismas e frutos, reconhecidos na Igreja. Ontem, hoje, sempre.
Dom Edson de Castro Homem - Bispo Auxiliar

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Vigília Ecumênica de Pentecostes em Copacabana

A tradicional Vigília de Pentecostes será realizada neste sábado, dia 7 de junho, a partir das 19h, na Igreja Nossa Senhora de Copacabana. O arcebispo do Rio, Cardeal Orani João Tempesta, é o anfitrião do ato ecumênico, com a presença de diversas Igrejas cristãs.
“Nessa noite da vigília, todos nos sentimos mais próximos, mais irmãos, unidos para difundirmos ao mundo a pessoa do Cristo, Vida e Verdade para os homens de boa vontade”, destacou o diácono Nelson Augusto dos Santos Águia, membro da Comissão Arquidiocesana de Ecumenismo e Diálogo Interreligioso.
Segundo o diácono, todos os cristãos são convidados para uma oração pela unidade, pela união dos cristãos. A celebração terá leitura bíblica, ato penitencial, meditação da palavra feita pelos ministros cristãos presentes, preces, cantos e momentos de louvor.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Semana une cristãos no Rio

Igrejas cristãs do Brasil estarão reunidas de 1º a 8 de junho em diversos eventos celebrativos da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos deste ano. O tema escolhido para a reflexão é “Acaso Cristo está dividido?”, motivado pelo trecho bíblico da Carta aos Coríntios (I Cor 1,1-17).
A iniciativa é promovida pelas Igrejas-membro do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic), composto pela Igreja Católica Apostólica Romana, Igreja Anglicana, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Igreja Presbiteriana Unida e Igreja Siria Ortodoxa de Antioquia.
No Rio, uma série de eventos deve marcar a data. O mais importante e tradicional é a Vigília de Pentecostes, que será realizada no dia 7, na Igreja Nossa Senhora de Copacabana. O arcebispo do Rio, Cardeal Orani João Tempesta, é o anfitrião do ato ecumênico, que conta com a presença de diversas Igrejas cristãs da cidade.
“Nessa noite da vigília, todos nos sentimos mais próximos, mais irmãos, unidos para difundirmos ao mundo a pessoa do Cristo, Vida e Verdade para os homens de boa vontade”, destacou o diácono Nelson Augusto dos Santos Águia, membro da Comissão Arquidiocesana de Ecumenismo e Diálogo Interreligioso.
Segundo o diácono, todos os cristãos são convidados para uma oração pela unidade, pela união dos cristãos. A celebração terá leitura bíblica, ato penitencial, meditação da palavra feita pelos ministros cristãos presentes, preces, cantos e momentos de louvor.
O arcebispo do Rio, Cardeal Orani João Tempesta, afirmou na edição do ano passado da vigília que o ponto mais importante da unidade é a fé em Jesus Cristo, por isso é importante que os cristãos deem as mãos. “Essa Vigília de Pentecostes é uma realidade em quase todo o mundo. Que o Espírito Santo nos dê força para enfrentar as contrariedades. Que Ele nos una cada vez mais, e nos faça assumir a nossa identidade cristã, que nos faz olhar com esperança para o futuro, com o coração ardendo de amor a Jesus”, enfatizou na ocasião.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Coroação de Nossa Senhora

Aproveitando a Celebração da Primeira Eucaristia, realizamos a Coroação de Nossa Senhora, uma festa dentro de outra festa.




Celebração de Primeira Eucaristia

Aconteceu nesse domingo a celebração de Primeira Eucaristia de 18 catequizandos de nossa Paróquia, uma grande festa da Comunidade de São Joaquim.

Galeria de imagens:

Sábado com confissões e encerramento




Domingo, a grande Festa