segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Necessitamos da proteção de Nossa Senhora Aparecida

Maria apareceu em muitos lugares: Lourdes, Fátima, La Salete… Mas, no Brasil, o Senhor quis que ela “aparecesse” por meio de uma imagem.
A imagem é uma representação plástica, que se torna uma linguagem forte, visual; o importante é que ela seja autêntica, isto é, que transmita a mensagem que traz em si.
A nossa Padroeira apresentou-se ao Brasil por meio de uma imagem. O nosso povo é pobre e muitas pessoas, naquela época, não sabiam ler – hoje ainda é grande o número de analfabetos, e mesmo aqueles que sabem ler, não o fazem em profundidade. Todos, porém, precisam de imagens que lhes fale ao coração.A escultura evangelizadora de Nossa Senhora Aparecida que Deus usou no Brasil foi tão simples e pequena! Na sua humildade, Maria colocou-se sempre pequena. Por isso, Deus a fez grande e realizou nela maravilhas. Ela é a pobre do Senhor; e porque assim se fez, Ele olhou para sua pequenez, para sua humildade e nela fez maravilhas. Daí, Maria pôde profetizar: “Todas as gerações me proclamarão bem-aventurada”. É isso o que diz seu cântico.
Todo esse trabalho de evangelização que estamos realizando hoje deve ser feito com a força e o poder de Deus. Mas para que isso aconteça ele só pode ser feito na humildade. Você pode e deve ser muito humilde e, por isso mesmo, muito eficaz.
Confunde-se muito eficácia com altivez, orgulho e autossuficiência. Isso é do mundo, é dele ser soberbo e orgulhoso. Deus, no entanto, não é assim! Aprenda com a pequena imagem de Nossa Senhora Aparecida, pois não houve, no mundo, eficácia como a dela. Maria gerou em seu ventre o Salvador, trouxe a salvação a toda a humanidade e assim tudo realizou humildemente. Não encontramos na Bíblia alguém mais pobre e simples de coração do que ela, justamente por isso, Deus fez dela a maior maravilha: o ponto de ligação entre a terra e o céu.
Humildade não é sinônimo de ineficiência. As pessoas pensam que os humildes são ineficientes. Não! Os orgulhosos, vaidosos e autossuficientes fazem estardalhaço, porque são iguais ao bumbo, que faz um barulhão, mas é vazio. O segredo da eficácia está na humildade. Você quer alguém mais eficaz do que Maria?! Ela trouxe o Salvador e a salvação a este mundo, trouxe a essência. Precisamos aprender essa eficácia com Maria.
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Nossa Senhora da Conceição Aparecida - Padroeira do Brasil

Com muita alegria nós, brasileiros, lembramos e celebramos solenemente o dia da Protetora da Igreja e das famílias brasileiras: Nossa Senhora da Conceição Aparecida

A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto (MG).
Convocados pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram.
Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu, onde lançaram as redes e apanharam uma imagem sem a cabeça, logo após, lançaram as redes outra vez e apanharam a cabeça, em seguida lançaram novamente as redes e desta vez abundantes peixes encheram a rede.
A imagem ficou com Filipe, durante anos, até que presenteou seu filho, o qual usando de amor à Virgem fez um oratório simples, onde passou a se reunir com os familiares e vizinhos, para receber todos os sábados as graças do Senhor por Maria. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil.
Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava e, em 1834, foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha).
No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora “Aparecida” das águas.
O Papa Pio X em 1904 deu ordem para coroar a imagem de modo solene. No dia 29 de abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor. Grande acontecimento, e até central para a nossa devoção à Virgem, foi quando em 1929 o Papa Pio XI declarou Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil, com estes objetivos: o bem espiritual do povo e o aumento cada vez maior de devotos à Imaculada Mãe de Deus.
Em 1967, completando-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário de Aparecida a Rosa de Ouro, reconhecendo a importância do Santuário e estimulando o culto à Mãe de Deus.
Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena. Era necessária a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início, em 11 de novembro de 1955, a construção de uma outra igreja, a atual Basílica Nova. Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida Santuário Nacional, sendo o “maior Santuário Mariano do mundo”.
Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós!

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Padre nos EUA vai a universidades responder dúvidas sobre fé

Sacerdote leva uma mesa para frente de universidades e fica à disposição para conversar com pessoas que tenham alguma pergunta sobre fé

Já imaginou uma pessoa ficar sentada diante de uma universidade unicamente para responder perguntas sobre fé? Sem gostar de ficar dentro de uma construção o tempo todo e inspirado pelo desejo de que haja um sacerdote no campus universitário, um padre dos Estados Unidos tem dedicado seu tempo a essa tarefa.
“Ask a Priest a Question”, em português “Faça uma pergunta ao Padre” é um movimento idealizado pelo padre Bryce Sibley e realizado desde abril de 2011 na cidade de Lafayette, no estado de Louisiana. O padre vai com uma mesa, que chama de cabine, para a frente da universidade e ali interage com os estudantes e professores.
Padre Bryce, autor da iniciativa / Foto? Arquivo Pessoal
Padre Bryce, autor da iniciativa / Foto: Arquivo Pessoal
Uma vez na semana, às quarta-feiras, padre Bryce dedica de duas a três horas de sua manhã para atender às dúvidas. “Alguns dias é bem devagar e apenas 2 ou 3 pessoas perguntam alguma coisa. Mas geralmente em torno de 7 a 10 pessoas param para fazer alguma pergunta ou dizer ‘oi’”, informa padre Bryce ao Portal Canção Nova.
Sobre a recepção dos jovens à iniciativa, o sacerdote contou que a reação foi positiva. Segundo ele, muitos estudantes gostam de ver um padre com tal abertura presente no campus. Com relação às perguntas, são variadas, normalmente sobre a Bíblia. “As perguntas mais comuns são em relação à Bíblia e como interpretar as passagens. É por isto que sempre tenho comigo uma cópia da Bíblia”.
Grande parte do público atendido pelo projeto é de estudantes, mas muitos professores já dirigiram perguntas ao padre ou então simplesmente um pedido de oração. E não só os crentes vão até padre Bryce; ele contou que ateus fazem perguntas ocasionalmente. “Vejo isto como grande oportunidade para dialogar e frequentemente acaba que sou eu quem faz perguntas a eles”.
Fonte: Canção Nova

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Francisco: para a Igreja, "a família é a Constituição"

Enquanto dentro do Vaticano se realiza o Sínodo dos Bispos com o tema “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo”, o Papa encontrou-se na Praça São Pedro com os peregrinos nesta quarta-feira, 7 de outubro e fez uma catequese sobre o “espírito familiar”. 
Francisco iniciou afirmando que a família que percorre o caminho do Senhor é um testemunho fundamental do amor de Deus e consequentemente, merece toda a dedicação da Igreja. Neste sentido, a Assembleia Sinodal iniciada no último domingo, 4 de outubro, deve interpretar com o olhar de hoje a solicitude e a atenção da Igreja. 
Para Francisco, os homens e as mulheres de hoje necessitam de uma ‘injeção de espírito’ de família. O estilo dos relacionamentos atuais – civis, econômicos, jurídicos, profissionais e de cidadania – é racional, formal, organizado... em poucas palavras ‘desidratado’, árido, anônimo. Às vezes, estas relações tornam-se insuportáveis porque relegam à solidão e ao ‘descarte’ um número sempre maior de pessoas. 
Diante de uma cultura que não reconhece e pouco apoia as pessoas em suas diferentes relações sociais, a família abre uma perspectiva mais humana: é nela, e a partir dela, que se estabelecem vínculos de fidelidade, sinceridade, cooperação e confiança. 
Base sólida
Na família, os filhos abrem os olhos para a vida, aprendem que as relações humanas devem edificar-se sobre a aliança livre do amor, assimilam a necessidade de tecer laços de fidelidade, sinceridade, confiança e cooperação e respeito, sobretudo pelos mais necessitados. 
“Ensina-se a honrar a palavra, a respeitar cada pessoa e compreender seus limites. A família favorece uma atenção insubstituível aos membros mais vulneráveis, feridos e devastados em suas vidas”. 
Por isso, concluiu o Papa, “rezemos pelos Padres Sinodais, para que, iluminados pelo Espírito Santo, possam dar à Igreja, como família de Deus, novo impulso para lançar as suas redes que libertam os homens da indiferença e do abandono, promovendo o espírito familiar no mundo”.
 
Nas saudações finais, o Papa cumprimentou os agentes poloneses da Cáritas local e os religiosos e religiosas que desempenham a pastoral dos migrantes poloneses. Ainda neste campo, Francisco deu as boas-vindas ao grupo de refugiados iraquianos que estava na Praça. E enfim, saudou o Arcebispo Vincenzo Paglia e seus colaboradores, agradecendo-os pela organização do VIII Encontro Mundial de Famílias, realizado em Filadélfia há poucas semanas.  
Com cordialidade, Francisco também se dirigiu os anglicanos, incluindo uma dezena de pastoras e bispas da Comunhão Anglicana, presentes na Praça. 
Participaram desta audiência geral aproximadamente 30 mil pessoas. 

Cardeal Scherer faz um resumo do primeiro dia do Sínodo

A terça-feira, 6 de outubro, do Sínodo será marcada pela terceira Congregação Geral e, na parte da tarde, pela I sessão dos círculos menores.
O Arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer, fará diariamente aos leitores da Rádio Vaticano um resumo do que está sendo debatido em aula. Eis o que o Cardeal disse sobre o primeiro dia:
“O primeiro dia, naturalmente, teve todos os ritos de abertura e a palavra do Santo Padre. O Papa deu orientações muito importantes para o Sínodo. Disse que não era um parlamento nem um parlatório, onde se deve chegar a um compromisso para acertar as ideias ou, então, que um partido vence o outro. Disse que o único partido ali é o Espírito Santo, portanto todos devemos estar atentos ao Espírito Santo e não se trata de fazer com que vença uma maioria, mas vença a Verdade."
Intervenções
"Tivemos depois o longo relatório de introdução do Relator-Geral, Card. Erdo, que fez uma síntese do Instrumento de Trabalho e depois passamos para as intervenções individuais de três minutos. Muitos falaram sobre a primeira parte do Instrumento, a problemática da família, retomando em síntese a Assembleia do ano passado. No fim da tarde, houve as intervenções livres, também breves, mas sobre temas diversos."
Círculos Menores
"Hoje se continua sobre a primeira parte, mas já na parte da tarde iremos aos grupos, por línguas, para fazer um apanhado geral daquilo que se disse na primeira parte e também para elaborar o texto da primeira parte, que depois será praticamente encaminhado para a Secretaria-geral, a fim de ajustar para que o texto seja levado à votação no final."
Foto: Observatório Romano

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Sínodo: não há dois ou mais partidos, mas pastores à escuta de Deus

Realizou-se no início da tarde desta segunda-feira, na Sala de Imprensa da Santa Sé, a primeira de uma longa série de coletivas sobre o Sínodo, cujos trabalhos durarão três semanas.
Conduzida pelo diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, a coletiva teve a participação de um presidente-delegado, Cardeal André Vingt-Trois, do relator-geral, Cardeal Peter Erdő, e do secretário especial, Dom Bruno Forte.
Card. André Vingt-Trois: o Sínodo é tempo de oração, de reunião e de caminho
As primeiras impressões sobre a assembleia sinodal, o contexto atual ligado às realidades vividas pelas famílias e as finalidades do Sínodo. Esses foram os temas no centro da coletiva aberta pelo Cardeal Vingt-Trois, que recordou que os eventos vividos a partir de sábado representam uma significativa introdução ao Sínodo.
A assembleia sinodal é um tempo em que a Igreja está em oração, como se deu durante a Vigília de sábado passado e como durante a missa de abertura – afirmou o presidente-delegado de turno.
O Sínodo – acrescentou – é também um tempo em que a Igreja se reúne, como este dia, em torno do Papa. É um tempo em que se coloca junto em caminho. Em seguida, o cardeal francês ressaltou suas primeiras impressões sobre o Sínodo:
A primeira impressão muito forte, que tive na manhã de segunda-feira, foi ver, de modo excepcional, a grande diversidade dos participantes, a diversidade dos continentes representados, a diversidade de Igrejas – porque há representantes das Igrejas orientais e das Igrejas latinas –, a diversidade de experiências... Todo esse conjunto e essa diversidade – que poderia levar a considerar improvável que se chegue a concordar sobre alguma coisa – são reunidos em torno do Papa, tendo como indicações as que já foram dadas no Sínodo de 2014 e que foram reiteradas esta segunda-feira. As indicações com as quais debatemos e refletimos neste momento de modo aberto: como a dizer que estaremos abertos a Deus que nos guiará através da oração e da meditação da Palavra de Deus. Estaremos abertos uns aos outros e esse é o estilo do diálogo que devemos buscar viver. Estaremos abertos às realidades que as famílias vivem, partindo justamente dos relatórios que obtivemos ao longo do ano.”
Card. Erdő: fundamental o papel de comunidades compostas por boas famílias
Referindo-se ao trabalho preparatório em vista da Relatio, o Card. Erdő afirmou que emergiram duas grandes realidades:
“A primeira era a desconfiança global para com as instituições, não somente para com a instituição do matrimônio e da família, mas pelas instituições em geral. Outro fenômeno é a presença maciça e o papel fundamental das comunidades cristãs católicas compostas por boas famílias, que se ajudam reciprocamente, que já têm um papel importante em muitas paróquias, em muitos movimentos, inclusive na transmissão da fé. E que têm também tantos meios para preparar humanamente os jovens para o matrimônio e a família, e acompanhar o casal, ajudar nos momentos de crise, inclusive em situações de problemas existenciais, como o desemprego, a precariedade no trabalho, a doença... E nesse entrelaçamento de comunidades de famílias tornou-se mais claro que a família mononuclear sozinha não basta para salvaguardar ou reforçar a solidariedade entre as gerações. Também nesse campo é necessário – não somente importante, mas parece necessário – o papel dessas comunidades de famílias.”
Dom Forte: não há dois ou mais partidos, mas pastores à escuta de Deus
Por sua vez, o secretário especial do Sínodo, Dom Forte, recordou que entre os bispos há não dois ou mais partidos como defenderam alguns meios de informação. “Trata-se de pastores, homens de fé que se colocam à escuta de Deus e diante das expectativas e dos desafios do povo.” “Isso nos une muito mais profundamente do que todas as nuanças e diferenças”, disse o prelado. Em seguida, Dom Forte recordou as finalidades do Sínodo:
“As finalidades são fundamentalmente duas. A primeira é propor o Evangelho da família, a família como sujeito e objeto central da pastoral, como valor prioritário sobre o qual investir, mesmo numa época em que em tantas partes do mundo ela parece em crise. Por outro lado, a atitude pastoral de acompanhamento e de integração necessária para com todos. Obviamente, a começar pelas famílias ou pelas famílias em crise. Isso exige um estilo de grande paresia (coragem, audácia, firmeza, destemor, ndr), de grande franqueza, inclusive no Sínodo, porque precisamos fazer-nos ressonância das esperanças e das dores de todas as famílias do mundo, mas também um sentido de profunda responsabilidade diante de Deus e dos homens. O Papa Francisco falou de coragem e de humildade e falou de oração confiante. Creio que essas são as chaves para que o estilo do Sínodo possa ser fecundo: não fechar os olhos diante do nada; ter um sentido alto de responsabilidade diante de Deus e dos homens, das suas esperanças, de seus sofrimentos, viver uma profunda docilidade à ação do Espírito Santo, a partir de um estilo de oração, de humildade evangélica diante do Senhor e de coragem apostólica diante do mundo.”
Fonte: arqrio.org
Foto: Observatório Romano

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Santos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael

Miguel, Gabriel e Rafael amigos, protetores e intercessores que do Céu vêm em nosso socorro
Com alegria, comemoramos a festa de três Arcanjos neste dia: Miguel, Gabriel e Rafael. A Igreja Católica, guiada pelo Espírito Santo, herdou do Antigo Testamento a devoção a estes amigos, protetores e intercessores que do Céu vêm em nosso socorro pois, como São Paulo, vivemos num constante bom combate. A palavra “Arcanjo” significa “Anjo principal”. E a palavra “Anjo”,por sua vez, significa “mensageiro”.
São Miguel
O nome do Arcanjo Miguel possui um revelador significado em hebraico: “Quem como Deus”. Segundo a Bíblia, ele é um dos sete espíritos assistentes ao Trono do Altíssimo, portanto, um dos grandes príncipes do Céu e ministro de Deus. No Antigo Testamento o profeta Daniel chama São Miguel de príncipe protetor dos judeus, enquanto que, no Novo Testamento ele é o protetor dos filhos de Deus e de sua Igreja, já que até a segunda vinda do Senhor estaremos em luta espiritual contra os vencidos, que querem nos fazer perdedores também. “Houve então um combate no Céu: Miguel e seus anjos combateram contra o dragão. Também o dragão combateu, junto com seus anjos, mas não conseguiu vencer e não se encontrou mais lugar para eles no Céu”. (Apocalipse 12,7-8)
São Gabriel
O nome deste Arcanjo, citado duas vezes nas profecias de Daniel, significa “Força de Deus” ou “Deus é a minha proteção”. É muito conhecido devido a sua singular missão de mensageiro, uma vez que foi ele quem anunciou o nascimento de João Batista e, principalmente, anunciou o maior fato histórico: “No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré… O anjo veio à presença de Maria e disse-lhe: ‘Alegra-te, ó tu que tens o favor de Deus’…” a partir daí, São Lucas narra no primeiro capítulo do seu Evangelho como se deu a Encarnação.
São Rafael
Um dos sete espíritos que assistem ao Trono de Deus. Rafael aparece no Antigo Testamento no livro de Tobit. Este arcanjo de nome “Deus curou” ou “Medicina de Deus”, restituiu à vista do piedoso Tobit e nos demonstra que a sua presença, bem como a de Miguel e Gabriel, é discreta, porém, amiga e importante. “Tobias foi à procura de alguém que o pudesse acompanhar e conhecesse bem o caminho. Ao sair, encontrou o anjo Rafael, em pé diante dele, mas não suspeitou que fosse um anjo de Deus” (Tob 5,4).
São Miguel, São Gabriel e São Rafael, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Os efeitos do Sacramento da Confissão

“Os efeitos espirituais do sacramento da Penitência, conforme o Catecismo ( §1496) são:
1 – a reconciliação com Deus, pela qual o penitente recobra a graça;
2 – a reconciliação com a Igreja;
3 – a remissão da pena eterna devida aos pecados mortais;
4 – a remissão, pelo menos em parte, das penas temporais, sequelas do pecado;
5 – paz e serenidade da consciência, e consolação espiritual;
6 – o acréscimo de forças espirituais para o combate cristão.
Veja quantas bênçãos nos traz este sacramento. Certa vez o Papa João Paulo II disse que “os consultórios dos psiquiatras estão lotados, porque os confessionários estão vazios”.
A Confissão cura a mente e põe a paz no coração, pois cura as chagas da nossa alma. Além disso, faz crescer em nós as forças espirituais para sermos fiéis a Deus.
Sem o auxílio do sacramento da Penitência não podemos almejar a santidade, uma vez que, após o pecado mortal, é através desse sacramento que podemos obter a reconciliação com Deus e com a Igreja (Cat. § 1497).
É de todo lamentável que muitos batizados se afastem desse Sacramento que significa a maior das misericórdias de Deus para conosco – o perdão de nossos pecados, que são o câncer de nossa alma. Fico pensando se um canceroso soubesse que existe o remédio fácil e disponível para a sua cura, mas se recusasse a tomá-lo… Seria uma loucura inexplicável; pois bem, é exatamente assim que fazem aqueles que se afastam deste augusto Sacramento.
Podemos resumir os efeitos espirituais do sacramento da Penitência como se segue:
A reconciliação com Deus, pela qual o penitente recobra a graça; volta à amizade e à comunhão com Deus. “Toda a força da Penitência reside no fato de ela nos reconstituir na graça de Deus e de nos unir a Ele com a máxima amizade” (Cat. R. 2,5,18).
A reconciliação com a Igreja; o Corpo de Cristo onde estão inseridos todos os batizados, e com quem Cristo vai celebrar as bodas eternas na casa do Pai, reintegra o pecador no rebanho de Cristo.
A remissão da pena eterna devida aos pecados mortais concede ao pecador o estado de graça; sem ele, pode o pecador impenitente chegar a uma vida eterna longe de Deus, no estado de vida chamado de inferno; frustração total.
A remissão, pelo menos em parte, das penas temporais, sequelas do pecado, são as penas temporais devidas aos pecados já perdoados; se não forem cumpridas nesta vida poderão ser cumpridas no Purgatório.
A paz e a serenidade da consciência e a consolação espiritual dá sossego, equilíbrio e felicidade ao cristão; ele não carrega mais o sentimento de culpa que tanto mal faz às pessoas. Os que recebem o sacramento da Penitência com coração contrito e disposição religiosa, “podem usufruir da paz e tranqüilidade da consciência, que vem acompanhada de uma intensa consolação espiritual” (Conc. Trento, DS, 1674). O sacramento da Reconciliação com Deus traz consigo uma verdadeira “ressurreição espiritual”, uma restituição da dignidade e dos bens da vida dos filhos de Deus.
O acréscimo de forças espirituais para o combate cristão, são não só perdoa os pescados, como cura a nossa alma e a fortalece na luta contra as paixões desordenadas.
Fonte: cleofas.com.br

Momentos para a Confissão

Temos em nossa Paróquia vários horários para o atendimento de confissão, confira e busque o perdão através desse Sacramento.

De segunda a quinta feira - 17 horas
Sexta feira - 7 horas
Sábado - de 10 às 12 horas
Domingo - de 7 às 8 horas e 17 às 18 horas

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Exaltação da Santa Cruz - símbolo da vitória de Jesus

Símbolo revelador da vitória de Jesus sobre o pecado, a morte e o demônio; também na Cruz encontramos o maior sinal do amor de Deus
Nos reunimos com todos os santos, neste dia, para exaltar a Santa Cruz, que é fonte de santidade e símbolo revelador da vitória de Jesus sobre o pecado, a morte e o demônio; também na Cruz encontramos o maior sinal do amor de Deus, por isso : “Nós, porém, pregamos um Messias crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os pagãos ” (I Cor 1,23).
Esta festividade está ligada à dedicação de duas importantes basílicas construídas em Jerusalém por ordem de Constantino, filho de Santa Helena. Uma, construída sobre o Monte do Gólgota e outra, no lugar em que Cristo Jesus foi sepultado e ressuscitado pelo poder de Deus. A dedicação destas duas basílicas remonta ao ano 335, quando a Santa Cruz foi exaltada ou apresentada aos fiéis. Encontrada por Santa Helena, foi roubada pelos persas e resgatada pelo imperador Heráclio.
Graças a Deus a Cruz está guardada na tradição e no coração de cada verdadeiro cristão, por isso neste dia, a Igreja nos convida a rezarmos: “Do Rei avança o estandarte, fulge o mistério da Cruz, onde por nós suspenso o autor da vida, Jesus. Do lado morto de Cristo, ao golpe que lhe vibravam, para lavar meu pecado o sangue e a água jorravam. Árvore esplêndida bela de rubra púrpura ornada dos santos membros tocar digna só tu foste achada”. “Viva Jesus! Viva a Santa Cruz!”
Santa Cruz, sede a nossa salvação!
Fonte: Canção Nova

sábado, 5 de setembro de 2015

Posse de Cônego Leandro Câmara

Em dia de grande Festa em nossa Paróquia, com presença do Cardeal Arcebispo Dom Orani Tempesta, Bispos Auxiliares, inúmeros sacerdotes e Seminaristas, Cônego Leandro Câmara foi apresentado como Administrador Paroquial de nossa Comunidade.

 Procissão de Entrada


 Palavras do Cônego Leandro

 Presença da Iniciação Cristã

Rito de Admissão dos Seminaristas

 Participação de nossos Coroinhas

Despedida de Dom Orani


segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Convite

Convidamos a todos os paroquianos e amigos:


quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Papa explica a importância da oração na família

Depois de refletir sobre a festa e o trabalho na família, Papa falou da necessidade de oração; o Evangelho lido em família é pão que alimenta, disse
Na 100ª catequese de seu pontificado, nesta quarta-feira, 26, o Papa Francisco seguiu refletindo sobre a família, desta vez dedicando-se ao tempo da oração no ambiente familiar.
O Papa explicou que a falta de tempo é uma das mais frequentes justificativas utilizadas pelos cristãos para os poucos momentos de oração. De fato, Francisco admitiu que quem tem uma família aprende a colocar dentro das 24 horas do dia o dobro disso. “Há pais e mães que merecem o Prêmio Nobel por isso! O segredo está no carinho que têm por seus queridos”.
Francisco convidou os fiéis a refletirem sobre o amor que sentem por Deus, pois isso tem relação com o tempo dedicado à oração. “Quando o afeto por Deus não acende o fogo, o espírito da oração não aquece o tempo; mas se o coração for habitado por Deus, até um pensamento sem palavras ou um beijo mandado por uma criança a Jesus se transformam em oração”.
Como exemplo, o Papa citou a beleza contida na atitude das mães que ensinam seus filhos pequenos a mandarem um beijo para Jesus ou para Nossa Senhora. Esse é o espírito da oração, disse, que leva a encontrar a paz nas coisas necessárias, tendo em vista uma vida onde sempre falta tempo.
O Papa indicou como um bom guia sobre discernimento entre trabalho e oração a história de Marta e Maria, narrada no Evangelho do dia. Elas aprenderam com Deus a harmonia dos ritmos familiares: a beleza da festa, a serenidade do trabalho e o espírito de oração.
“A oração surge da escuta de Jesus, da leitura do Evangelho. Não se esqueçam, todos os dias leiam um trecho do Evangelho. A oração surge da intimidade com a Palavra de Deus. Há essa intimidade na nossa família? Temos em casa o Evangelho? (…) o Evangelho lido e meditado em família é como um pão bom que alimenta o coração de todos”.
O ciclo de catequeses sobre a família começou em 10 de dezembro do ano passado. As reflexões se inserem no contexto do Sínodo da Família, que teve sua primeira assembleia em 2014 e deve ser concluído com a assembleia geral ordinária a ser realizada no próximo mês de outubro, de 4 a 25, no Vaticano.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Novo Padre para a nossa Paróquia


Foi nomeado pelo Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, para ficar a frente de nossa Paróquia o Padre Leandro Câmara, Reitor do Seminário São José, que já iniciou visitas à Comunidade. Sua primeira Missa será celebrada no dia 30 de agosto às 18 horas, e sua posse aguarda agendamento.

O céu começa justamente na comunhão com Jesus, diz Papa

Na oração do Angelus deste domingo, 16, o Papa Francisco comentou o discurso de Jesus sobre o Pão da Vida, proposto pelo Evangelho de São João

Da redação, com Rádio Vaticano
“O pão é realmente o seu Corpo oferecido por nós, o vinho é realmente o seu Sangue derramado por nós”. O discurso de Jesus sobre o Pão da Vida foi o tema da alocução do Papa Francisco neste domingo, 16, que precede a oração do Angelus.
“Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna e eu o ressuscitarei no último dia”. O Papa  afirma que essas palavras provocaram estupor em quem o ouvia. “Jesus usa o estilo típico dos profetas para provocar nas pessoas, e também em nós, questionamentos e, no final, provocar uma decisão”.
O Pontífice prossegue fazendo algumas perguntas: “o que significa comer a carne e beber o sangue de Jesus? É só uma imagem, uma maneira de dizer, um símbolo, ou indica alguma coisa de real? Para responder, é necessário intuir o que acontece no coração de Jesus enquanto parte os pães para a multidão faminta”.
Sabendo que deverá morrer na cruz por nós, Jesus se identifica com aquele pão partido e partilhado e isto se torna para Ele o sinal do Sacrifício que o espera. Este processo tem o seu ápice na Última Ceia, onde o pão e o vinho tornam-se realmente o seu Corpo e o seu Sangue. É a Eucaristia, que Jesus deixa com um objetivo muito preciso, para que todos possam se tornar uma só coisa com Ele.
O Papa afirma que a comunhão é assimilação e que aquele que come do Pão da Vida, se torna como Jesus. Mas isto requer sim de cada um, a adesão de fé.
O propósito dos questionamentos em relação à participação da Missa, do tipo ‘vou à Igreja quando sinto vontade’ ou, ‘rezo melhor sozinho’, o Papa alerta que a Eucaristia não é uma oração privada ou uma bonita experiência espiritual, não é uma simples comemoração daquilo que Jesus fez na Última Ceia.
“Nós dizemos, para entender bem, que a Eucaristia é memorial, ou seja, um gesto que atualiza e torna presente a morte e ressurreição de Jesus. O pão é realmente o seu Corpo oferecido por nós, o vinho é realmente o seu Sangue derramado por nós”.
Comungar com fé
O Santo Padre observa que, a Eucaristia transforma a vida de todos que comungam com fé e se alimentam de Jesus. A transforma em um dom a Deus e em um dom aos irmãos, pois é Jesus que se doa inteiramente aos seus filhos.
“Alimentar-se do Pão da Vida significa entrar em sintonia com o coração de Cristo, assimilar as suas escolhas, os seus pensamentos, os seus comportamentos. Significa entrar em um dinamismo de amor e se tornar pessoas de paz, pessoas de perdão, de reconciliação, de partilha solidária. O próprio Jesus fez isto”, observa.
Ele acrescenta dizendo que viver em comunhão real com Jesus nesta terra faz desde já, passar da morte para a vida. “O céu começa justamente na comunhão com Jesus.”
O Santo Padre recordou que neste sábado, 15, celebrou-se o mistério de Maria, que aguarda seus filhos no céu. O Pontífice pede para que ela “nos dê a graça de nutrirmo-nos sempre com a fé de Jesus, Pão da vida”.
Após o Angelus, o Papa Francisco saudou os peregrinos presentes e, em especial, dirigiu uma saudação aos numerosos jovens do movimento juvenil salesiano, reunidos em Turim nos lugares de São João Bosco para celebrar o bicentenário do seu nascimento. “Vos encorajo a viver no quotidiano a alegria do Evangelho, para gerar esperança no mundo”, afirmou.
Ao despedir-se, Francisco desejou a todos um bom domingo e pediu para que todos não se esqueçam de rezar por ele.
Fonte: Canção Nova

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

São Maximiliano Maria Kolbe, mártir da caridade

Enriqueceu o mundo e a Igreja ao tornar-se apóstolo pela imprensa, cavaleiro da Imaculada Virgem Maria e mártir da caridade
Raimundo Kolbe nasceu em 1894, na Polônia, numa família operária que o introduziu no seguimento de Cristo e, mais tarde, ajudou-o entrar para a família franciscana, onde tomou o nome de Maximiliano Maria.
Ao ser mandado para terminar sua formação em Roma, Maximiliano, inspirado pelo seu desejo de conquistar o mundo inteiro a Cristo por meio de Maria Imaculada, fundou o movimento de apostolado mariano chamado ‘Milícia da Imaculada’. Como sacerdote foi professor, mas em busca de ensinar o caminho da salvação, empenhou-se no apostolado através da imprensa e pôde, assim, evangelizar em muitos países, isto sempre na obediência às autoridades, tanto assim que deixou o fecundo trabalho no Japão para assumir a direção de um grande convento franciscano na Polônia.
Com o início da Segunda Grande Guerra Mundial, a Polônia foi tomada por nazistas e, com isto, Frei Maximiliano foi preso duas vezes, sendo que a prisão definitiva, ocorrida em 1941, levou-o para Varsóvia, e posteriormente, para o campo de concentração em Auschwitz, onde no campo de extermínio heroicamente evangelizou com a vida e morte. Aconteceu que diante da fuga de um prisioneiro, dez pagariam com a morte, sendo que um, desesperadamente, caiu em prantos:
“Minha mulher, meus filhinhos! Não os tornarei a ver!”. Movido pelo amor que vence a morte, São Maximiliano Maria Kolbe dirigiu-se ao Oficial com a decisão própria de um mártir da caridade, ou seja, substituir o pai de família e ajudar a morrer os outros nove e, foi aceita, pois se identificou: “Sou um Padre Católico”.
A 10 de Outubro de 1982, o Papa João Paulo II canonizou este seu compatriota, já beatificado por Paulo VI em 1971.
São Maximiliano Maria Kolbe, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Santa Clara, patrona da televisão

Destacou-se desde cedo pela sua caridade e respeito para com os pequenos
“Clara de nome, mais clara de vida e claríssima de virtudes!” Neste dia, celebramos a memória da jovem inteligente e bela que se tornou a ‘dama pobre’.
Santa Clara nasceu em Assis (Itália), no ano de 1193, e o interessante é que seu nome vem de uma inspiração dada a sua fervorosa mãe, a qual [inspiração] lhe revelou que a filha haveria de iluminar o mundo com sua santidade.
Pertencente a uma nobre família, destacou-se desde cedo pela sua caridade e respeito para com os pequenos, por isso, ao deparar com a pobreza evangélica vivida por Francisco de Assis apaixonou-se por esse estilo de vida.
Em 1212, quando tinha apenas dezoito anos, a jovem abandonou o seu lar para seguir Jesus mais radicalmente. Para isso foi ao encontro de Francisco de Assis na Porciúncula e teve seus lindos cabelos cortados como sinal de entrega total ao Cristo pobre, casto e obediente. Ao se dirigir para a igreja de São Damião, Clara – juntamente com outras moças – deu início à Ordem, contemplativa e feminina, da Família Franciscana (Clarissas), da qual se tornou mãe e modelo, principalmente no longo tempo de enfermidade, período em que permaneceu em paz e totalmente resignada à vontade divina.
Nada podendo contra sua fé na Eucaristia, pôde ainda se levantar para expulsar – com o Santíssimo Sacramento – os mouros (homens violentos que desejavam invadir o Convento em Assis) e assistir, um ano antes de sua morte em 1253, a Celebração da Eucaristia, sem precisar sair de seu leito. Por essa razão é que a santa de hoje é aclamada como a “Patrona da Televisão”.
Santa Clara, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova

terça-feira, 4 de agosto de 2015

São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes

Exemplo de santidade, de dedicação e perseverança na construção
do caminho da salvação e progresso do Reino de Deus
Com admiração, alegramo-nos com a santidade de vida do patrono de todos os vigários, conhecido por Cura D’Ars. São João Maria Vianney nasceu em Dardilly, no ano de 1786, e enfrentou o difícil período em que a França foi abalada pela Revolução Napoleônica.
Camponês de mente rude, proveniente de uma família simples e bem religiosa, percebia desde de cedo sua vocação ao sacerdócio, mas antes de sua consagração, chegou a ser um desertor do exército, pois não conseguia “acertar” o passo com o seu batalhão.
Ele era um cristão íntimo de Jesus Cristo, servo de Maria e de grande vida penitencial, tanto assim que, somente graças à vida de piedade é que conseguiu chegar ao sacerdócio, porque não acompanhava intelectualmente as exigências do estudo do Latim, Filosofia e Teologia da época (curiosamente começou a ler e escrever somente com 18 anos de idade).
João Maria Vianney, ajudado por um antigo e amigo vigário, conseguiu tornar-se sacerdote e aceitou ser pároco na pequena aldeia “pagã”, chamada Ars, onde o povo era dado aos cabarés, vícios, bebedeiras, bailes, trabalhos aos domingos e blasfêmias; tanto assim que suspirou o Santo: “Neste meio, tenho medo até de me perder”. Dentro da lógica da natureza vem o medo; mas da Graça, a coragem. Com o Rosário nas mãos, joelhos dobrados diante do Santíssimo, testemunho de vida, sede pela salvação de todos e enorme disponibilidade para catequizar, o santo não só atende ao povo local como também ao de fora no Sacramento da Reconciliação.
Dessa forma, consumiu-se durante 40 anos por causa dos demais (chegando a permanecer 18 horas dentro de um Confessionário alimentando-se de batata e pão). Portanto, São João Maria Vianney, que viveu até aos 73 anos, tornou-se para o povo não somente exemplo de progresso e construção de uma ferrovia – que servia para a visita dos peregrinos – mas principalmente, e antes de tudo, exemplo de santidade, de dedicação e perseverança na construção do caminho da salvação e progresso do Reino de Deus para uma multidão, pois, como padre teve tudo de homem e ao mesmo tempo tudo de Deus.
São João Maria Vianney, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova